RÁDIO MENSAGEIRA DA PAZ

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

São Pedro Calungsod




Nascimento 1654 em Visayas, Filipinas
Morte 2 de abril de 1672 em Guam
Veneração por Igreja Católica
Beatificação 5 de março de 2000, Basílica de São Pedro, Vaticano por: Papa João Paulo II
Canonização 21 de outubro de 2012, Basílica de São Pedro, Vaticano por: Papa Bento XVI
Festa litúrgica 2 de abril
 

Jovem leigo, catequista e mártir
Pedro Calungsod (1654-1672), leigo, catequista, jovem mártir das Filipinas,
beatificado por João Paulo II, faz parte dos futuros santos, cuja
canonização foi aprovada por Bento XVI.
Tendo sido reconhecido o seu martírio, sua causa não precisava de outro
milagre para a beatificação. No entanto, foi documentada uma primeira
cura que aconteceu depois de invocá-lo: a cura de uma mulher que tinha
câncer nos ossos. Ela participou da sua beatificação, no dia 5 de março de
2000, na Praça de São Pedro.
Mas era preciso outro milagre, acontecido depois de sua beatificação para
abrir o caminho para a canonização. O milagre que permitiu este passo
aconteceu em 2003 no hospital na cidade de Cebu: uma mulher
considerada morta, depois de duas horas, voltou à vida após a invocação
do bem-aventurado mártir jovem.
Sua vida foi uma mudança contínua no serviço do Evangelho. Era original
de Molo, bairro chinês da cidade de Iloilo. Em seguida, partiu para Cebú,
também no centro do arquipélago, para proclamar o evangelho lá. Estudou
com os jesuítas de Loboc, na ilha de Bohol. Em 1668, viajou para Guam, no
arquipélago das Ilhas Marianas, para se juntar a uma das missões dos
jesuítas espanhóis. Com o beato Diego San Vitores (1627-1672),
catequizaram os Chamorros.
Mas um comerciante chinês, chamado Choco, fez circular o boato de que a
água batismal foi envenenada. Então, uma criança que tinha sido batizada
morreu e os missionários tornaram-se os responsáveis. Choco foi apoiado
pelos “homens médicos”, o “macanjas” e pelos “jovens homens”, os
“urritaos” que desprezavam os missionários.
No dia 2 de abril de 1672, os missionários foram para a aldeia de Tumon
para batizar a filha do chefe Mata’pang que recusou de repente. Mas eles
foram em frente, tendo recebido autorização da mãe da criança.
Liderados por Mata’pang e pelo chefe Hurao, os assassinos caçaram
Calungsod e San Vitores, ao longo da praia, e os fizeram prisioneiros.
Imediatamente mataram o jovem Pedro com uma espada e Diego com um
“bolo” uma tradicional faca em forma de folha, mutilando seus corpos e
jogando-os no mar.
Pedro Calungsod será o segundo católico das Filipinas reconhecido santo,
depois da canonização de São Lorenzo Ruiz, em 1987.


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