RÁDIO MENSAGEIRA DA PAZ

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

DIA 4 DE AGOSTO O DIA DO CURA D'ARS




O futuro Cura d’Ars nasceu na pequena localidade de Dardilly, perto de Lyon, na França, no dia 8 de maio de 1786, de família de agricultores piedosos. Foi consagrado a Nossa Senhora no próprio dia do nascimento, data em que foi também batizado.

Sua instrução foi precária, pois passou a infância em pleno Terror da Revolução Francesa, com os sacerdotes perseguidos e as escolas fechadas. João Maria tinha 13 anos quando recebeu a Primeira Comunhão das mãos de um sacerdote “refratário” (que não tinha jurado a ímpia Constituição do Clero), durante o segundo Terror, em 1799.(1)

Com a subida de Napoleão e a Concordata com a Santa Sé, foi possível a João Maria iniciar seus estudos eclesiásticos aos 20 anos, terminando-os aos 29, depois de mil e uma contrariedades.

É impossível, nos limites de um artigo, abranger toda a vida apostólica do Cura d’Ars. Por isso limitar-me-ei a abordar um aspecto dela, que foi como transformou a pequena localidade de Ars de modo a tornar-se ponto de admiração de toda a França.

Ars ao tempo da chegada do santo

Quando o jovem sacerdote chegou a Ars, esta era um pequeno aglomerado de casas, contando apenas 250 habitantes, quase todos agricultores. Como a maior parte das localidades rurais da França, sacudidas durante 10 anos pelos vendavais da Revolução Francesa, encontrava-se em plena decadência religiosa. Vivia-se um paganismo prático formado de negligência, indiferentismo e esquecimento das práticas religiosas.

A cidadezinha de Ars assemelhava-se às paróquias vizinhas, não sendo nem melhor nem pior que elas. Havia nela um certo fundo religioso, mas com muito pouca piedade.

Como transformá-la num modelo de vida católica, ambição de São João Batista Vianney?

Santificando-se para santificar os outros

Primeiro, pela oração e pelos sacrifícios do vigário por suas ovelhas. Já no dia de sua chegada, o Padre Vianney deu o colchão a um pobre e deitou-se sobre uns sarmentos junto à parede, com um pedaço de madeira como travesseiro. Como a parede e o chão eram úmidos, contraiu de imediato uma nevralgia, que durou 15 anos. Seu jejum era permanente, habitualmente passando três dias sem comer; e quando o fazia, alimentava-se somente de batatas cozidas no início da semana e já emboloradas. Mas ele sobretudo passava horas e horas ajoelhado diante do Santíssimo Sacramento, implorando a conversão de seus paroquianos.

Uma de suas primeiras medidas práticas foi reformar a igreja que, por respeito ao Santíssimo Sacramento, desejava que fosse a melhor possível.

“Esforcemo-nos para ir para o Céu”

Confessionário onde o Santo Cura d‘Ars atendia fiéis diariamente
Outra de suas solicitudes foi para com a juventude. Atraía todos para o catecismo. Exigia que este fosse aprendido de cor, palavra por palavra, e só admitia à Primeira Comunhão quem estivesse assim devidamente preparado. Instava com os meninos e adolescentes para que cada um levasse sempre consigo o Rosário, e tinha no bolso alguns extras para aqueles que houvessem perdido o seu.

Paulatinamente os esforços do santo foram sendo coroados de êxito, de maneira que os jovens de Ars chegaram a ser os mais bem instruídos da comarca.

Nas missas dominicais, pregava sobre os deveres de cada um para consigo, para com o próximo e para com Deus. Falava constantemente do inferno e do que precisamos fazer para evitá-lo: “Ó, meus queridos paroquianos, esforcemo-nos para ir para o Céu. Lá havemos de ver a Deus. Como seremos felizes! Que desgraça se algum de vós se perder eternamente!”

Ele exigia a devida compostura e atitude própria a bons católicos na igreja, por respeito à Presença Real de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento.

“Arruinados todos aqueles que abrirem tabernas”

A guerra que moveu contra as tabernas também foi bem sucedida. Aos que a elas iam, em vez de comparecer à missa no domingo, dizia: “Pobre gente, como sois infelizes. Segui vosso caminho rotineiro; segui-o, que o inferno vos espera”. Ameaçava-os de não só perderem os bens eternos, mas também os terrenos.

Aos poucos, por falta de fregueses, as tabernas foram se fechando. Outros tentaram abri-las, mas eram obrigados a cerrá-las. A maldição de um santo pesava sobre eles: “Vós vereis arruinados todos aqueles que aqui abrirem tabernas”, disse no púlpito. E assim foi. Quando elas se fecharam, o número de indigentes diminuiu, pois suprimiu-se a causa principal da miséria, que era moral.

Luta contra blasfêmias e trabalho aos domingos

Quarto do santo Cura d'Ars
“Blasfêmias e trabalhos nos domingos, bailes, cabarés, serões nas vivendas e conversas obscenas, englobava tudo numa comum maldição”. Por anos a fio pregou contra isso, exortando no confessionário, no púlpito e nas visitas que fazia às famílias. Dizia: “Se um pastor quiser se salvar, precisa, quando encontrar alguma desordem na paróquia, saber calcar aos pés o respeito humano, o temor de ser desprezado e o ódio dos paroquianos [e denunciar o mal]”.

A guerra do santo cura contra as blasfêmias, juramentos, imprecações e expressões grosseiras foi sem quartel; e tão bem sucedida, que desapareceram de Ars. Em vez delas passou-se a ouvir entre os camponeses expressões como Deus seja bendito! Como Deus é bom! Em vez das cançõezinhas chulas da época, hinos e cânticos religiosos.

A luta contra o trabalho nos domingos foi também tenaz e durou quase oito anos. “A primeira vez que do púlpito abordou o tema, fê-lo com tantas lágrimas, tais acentos de indignação, com tal comoção de todo o seu ser que, passado meio século, os velhos que o ouviram ainda se lembravam com emoção. [...] Vós trabalhais, dizia ele, mas o que ganhais é a ruína para a vossa alma e para o vosso corpo. Se perguntássemos aos que trabalham nos domingos 'que acabais de fazer?’, bem poderiam responder: ‘Acabamos de vender a nossa alma ao demônio e de crucificar Nosso Senhor. Estamos no caminho do inferno’”. Depois de muita insistência, em Ars o domingo tornou-se verdadeiramente o Dia do Senhor.

Combate aos bailes durante 25 anos

Ars era o lugar predileto dos jovens dançarinos das vizinhanças. Tudo era pretexto para um baile. Para acabar com eles, o Santo Cura d’Ars levou 25 anos de combate renhido.

Explicava que não basta evitar o pecado, mas deve-se fugir também das ocasiões. Por isso, abrangia no mesmo anátema o pecado e a ocasião de pecado. Atacava assim ao mesmo tempo a dança e a paixão impura por ela alimentada: “Não há um só mandamento da Lei de Deus que o baile não transgrida. [...] Meu Deus, poderão ter olhos tão cegos a ponto de crerem que não há mal na dança, quando ela é a corda com que o demônio arrasta mais almas para o inferno? O demônio rodeia um baile como um muro cerca um jardim. As pessoas que entram num salão de baile deixam na porta o seu Anjo da Guarda e o demônio o substitui, de sorte que há tantos demônios quantos são os que dançam”.
O Santo era inexorável não só com quem dançasse, mas também com os que fossem somente “assistir” ao baile, pois a sensualidade também entra pelos olhos. Negava-lhes também a absolvição, a menos que prometessem nunca mais fazê-lo. Ao reformar a igreja, erigiu um altar em honra de São João Batista, e em seu arco mandou esculpir a frase: Sua cabeça foi o preço de uma dança!... É de ressaltar-se que os bailes da época, em comparação com os de hoje, sobretudo do pula-pula frenético e imoral do carnaval e as novas danças modernas, eram como que inocentes. Mas era o começo que desfechou nos bailes atuais.

A vitória do Pe. Vianney neste campo foi total. Os bailes desapareceram de Ars. E não só os bailes, mas até alguns divertimentos inofensivos que ele julgava indignos de bons católicos.

Junto a eles combateu também as modas que julgava indecentes na época (e que, perto do quase nudismo atual, poderiam ser consideradas recatadas!). As moças, dizia, “com seus atrativos rebuscados e indecentes, logo darão a entender que são um instrumento de que se serve o inferno para perder as almas. Só no tribunal de Deus saber-se-á o número de pecados de que foram causa”. Na igreja jamais tolerou decotes ou braços nus.

Ars transformada pelo santo

Altar com o corpo do santo Cura d‘Ars
Um sacerdote santo torna piedosos seus paroquianos. Assim, apenas três anos e meio depois de sua chegada, o santo Cura já podia escrever: “Encontro-me numa paróquia de muito fervor religioso e que serve a Deus de todo o seu coração”. Em 1827 (seis anos depois), exclamava entusiasmado do púlpito: “Meus irmãos, Ars não é mais a mesma! Tenho confessado e pregado em missões e jubileus. Nada encontrei como aqui”.

É que, ao mesmo tempo em que reprimia os abusos, semeava também a boa semente. E ele aspirava, para seus paroquianos, ao ideal de perfeição do qual os cria capazes. Recomendava-lhes que rezassem antes e depois das refeições, recitassem o Ângelus três vezes ao dia onde quer que estivessem; e que, ao levantar e deitar, fizessem a oração da manhã e a da noite. Esta passou a ser feita também em comum na igreja ao toque do sino. Os que ficavam em casa ajoelhavam-se diante de algum quadro ou imagem religiosa, ali fazendo suas orações.

Com o tempo passou-se a dizer que em Ars o respeito humano fora invertido: tinha-se vergonha de não fazer o bem e de não praticar a Religião. O que é um auge de vitória da Igreja! Ars tornou-se também um centro de piedade e religiosidade.

Por isso, os peregrinos admiravam nas ruas da cidade a serenidade de certos semblantes, reflexo da paz perfeita de almas que vivem constantemente unidas a Deus.
 

Frases de São João Maria Vianney sobre a Santissima Virgem Maria
A SANTÍSSIMA VIRGEM
São João Maria Vianney – o Cura d’Ars

"As Três Pessoas Divinas contemplam a Santíssima Virgem. Ela é sem mancha, está ornada de todas as virtudes que a tornam tão formosa e agradável à Trindade".

"Deus podia ter criado um mundo mais belo do que este que existe, mas não podia ter dado o ser a uma criatura mais perfeita que Maria".

"O Pai compraz-se em olhar o Coração da Santíssima Virgem como a obra-prima das suas mãos".

"Se um pai ou uma mãe muito ricos tivessem muitos filhos e todos eles viessem a morrer, restando apenas um, esse herdaria todos os bens. Pelo pecado original, todos os filhos de Adão morreram para a graça, e somente Maria, isenta do pecado, herdou as graças de inocência e favores que caberiam aos filhos de Adão, se eles tivessem permanecido em estado de inocência. Deus tornou Maria depositária das suas graças".

"Nesse período [antes do Natal], Jesus e Maria eram por assim dizer uma só pessoa. Jesus, nesses tempos felizes para Maria, só respirava pela boca dEla".

"Maria deseja tanto que sejamos felizes!".

"São Bernardo diz que converteu mais almas por meio da Ave-Maria que por meio de todos os seus sermões".

"A Ave-Maria é uma oração que jamais cansa".

"O meio mais seguro de conhecermos a vontade de Deus é rezarmos à nossa boa Mãe".

"Se o pecador invoca essa boa Mãe, Ela fá-lo entrar de algum modo pela janela".

"Se o inferno pudesse arrepender-se, Maria alcançaria essa graça".

"Maria! Não me abandoneis um só instante, permanecei sempre ao meu lado!".

"Tenho bebido tanto nessa fonte [no coração da Santíssima Virgem], que há muito tempo teria secado se não fosse inesgotável".

"Quando as nossas mãos tocam uma substância aromática, perfumam tudo o que tocam. Façamos passar as nossas orações pelas mãos da Santíssima Virgem. Ela as perfumará".



04 DE AGOSTO-DIA DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY


O CURA DAR'S-FILME DE SUA VIDA E MENSAGEM DO DOA 18.04.2010-NAS APARIÇÕES DE JACAREÍ/SP-BRASIL

FILME: O CURA D'ARS-SÃO JOÃO MARIA VIANNEY-HISTÓRIA DA SUA VIDA-COMEMORAÇÃO DO SEU DIA 04 DE AGOSTO

18.04.2010-MENSAGEM DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY-NO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ/SP-BRASIL.


04 DE AGOSTO-DIA DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY-QUE NOS DEU SUA EDIFICANTE MENSAGEM NO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ/SP-BRASIL


JACAREÍ, 18 DE ABRIL DE 2010
CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ/SP
MENSAGEM DE SÃO JOÃO MARIA VIANEY – O CURA DAR'S
COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU


São João Maria Vianney - Cura Dar's


SÃO JOÃO MARIA VIANNEY - CURA DAR'S
“-Amados irmãos Meus, Eu, JOÃO MARIA VIANNEY, venho a vós hoje com o Meu coração cheio de graças e bençãos para derramar sobre vós. Vós sabeis que Eu amei muito o Senhor, que amei muito a Maria Santíssima e também as almas que tão preciosas e caras são para Eles.
Amados irmãos, sobre essa Terra nada é mais importante do que salvar a pobre alma e chegar até o Céu. Ilusões passageiras e tentações enganadoras são os apegos, as riquezas e as vanglórias deste mundo. Ai da alma que desprezar o amor de Deus, que descuidar de sua salvação para viver unicamente para conquistar as coisas vãs, as riquezas e as honras desta Terra, porque na hora de sua morte a sua aflição, o seu desespero por ver que tornou inútil toda a sua existência será imenso, pois a Palavra de Nosso Senhor jamais passará e Ele disse:
‘De que adianta o homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua alma?’
Verdadeiramente, de nada adianta o homem ser cortejado, ser um grande milionário, possuir todos os bens, ter todos os títulos honrosos da face da Terra se não tem amor a Deus, se não tem amor ao próximo e à salvação das almas, se não possui as virtudes, se não sabe o que é pobreza, o que é castidade, o que é obediência ao Senhor, o que é humildade, o que é amor.O filho das trevas vive unicamente para as coisas vãs. O filho da luz vive unicamente para as coisas santas, para as coisas celestes. Na alma que ama verdadeiramente o Senhor, reconhece-se o amor verdadeiro, reconhece-se que veio da luz, que ama a luz e por isso procura estar sempre na luz. No filho das trevas reconhece-se o amor ao pecado, o amor às coisas vãs, o amor ao mal e à própria corrupção, por isso não se aproxima da luz para que ao ser iluminado por ela suas obras más não sejam descobertas. Por isso convido-vos a viverdes sempre na luz, na luz do Senhor de modo que toda a vossa vida seja uma luz refulgente e esplendorosa, que possa iluminar os corações que ainda estão nas trevas, para que eles vendo a luz caminhem na direção da luz.
Vivei na luz do Senhor, procurando cada dia mais viver unidos a Ele pela oração profunda, pela união da vossa alma e do vosso coração com Ele, pela conformação da vossa vontade, dos vossos desejos e sentimentos com a vontade e os desejos do Senhor, de modo que em vós a vontade de Deus seja a única luz que vos alumia e que vos conduz.Vivei na luz do Senhor constantemente em oração, fazendo penitência dos vossos pecados e procurando todos os dias vencer os vossos defeitos e assim melhorardes como pessoas e como cristãos que sois, de modo que na vossa vida todos possam ver a presença da graça de Deus, do amor de Deus, possam admirar a perfeição e a beleza de Deus, possam glorificar o Seu Nome, glorificar quão justa, perfeita e santa é a Sua Lei de amor e a Sua vontade e assim todos queiram também como vós caminhar na luz do Senhor.
Caminhai na luz do Senhor, procurando sempre mais doar-vos à Sua vontade, ao Seu plano de salvação e avançando sempre mais com maior generosidade no caminho da vossa entrega total ao Senhor, de modo que sejais verdadeiros servos Dele, verdadeiros filhos Seus que cuidam de Sua vinha, ou seja, das vossas próprias almas e das almas dos vossos irmãos, de forma que, vós um dia possais ser chamados por Ele de ‘verdadeiros filhos’ e assim possais receber a recompensa eterna que Ele vos prepara no Céu. Se caminhardes na luz do Senhor, dareis frutos de salvação cem por um e em vossa vida se verá a verdadeira e maravilhosa graça do Senhor operando toda sorte de prodígios que glorificarão o Nome Dele e que farão resplandecer sobre vós, sobre o mundo inteiro, o fulgor de sua graça salvadora.
Caminhai na luz do Senhor a cada dia, fazendo com que cada vez mais os corações se abram para o Seu amor, para a Sua verdade, para a salvação. Derramai o bálsamo do verdadeiro amor, da graça de Deus em tantas feridas abertas em tantos corações, para fechá-las e para fazer com que todos gozem de perfeita saúde espiritual. Levai o amor do Senhor e da Virgem Santíssima, levai a Sua graça, levai a luz da Verdade para todos os corações que ainda estão debaixo do jugo de Satanás na mentira, na ilusão das coisas vãs deste mundo, no pecado, na morte, na violência e no mal. Assim, verdadeiramente, caminhareis na luz, vivereis na luz e fareis com que todos também caminhem e vivam nela, de modo que sejais reconhecidos todos como verdadeiros filhos da luz.
Eu estou convosco em todos os momentos e nunca vos deixo. Se vós não Me deixardes nunca vos deixareis. Se não Me virardes as costas e não Me fechardes os vossos corações, não fecharei o Meu para vós. Enquanto ainda é dia trabalhai, Meus irmãos, porque a noite vem depressa, a vida passa como um dia que se acaba e logo vem a noite da eternidade que não terá mais aurora. Por isso, trabalhai depressa, ajudai os SACRATÍSSIMOS CORAÇÕES nessas Aparições de Jacareí a fazerem a Palavra Deles chegar a todos os corações para que todos se convertam e todos caminhem na luz, sejam salvos pela luz.
A todos neste instante, generosamente abençôo com amor.”
(Grande Pausa)
(MARCOS): “-Até breve! Volte breve amado São João Maria Vianney! Volte breve, sim?!”

FILME: SEDE SANTOS 5 - CURA D'ARS - SÃO JOÃO MARIA VIANNEY (EXEMPLO DE VIDA) 01:37:52


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Corpo Incorrupto de São João Maria Vianney

Corpo incorrupto de São João Maria Vianney

“Quem não tem tempo a perder para Deus, perde seu tempo".


João Maria Batista Vianney, era de origem pobre e humilde, foi o quarto filho de Mateus e Maria Vianney. Nasceu em 08 de Maio de 1786 em Dardilly/França. Foi batizado no mesmo dia em que nasceu. Recebeu o nome de João, ao qual acrescentou o de Maria por especial devoção à Maria Santíssima. 
        Desde a infância, manifestava uma forte inclinação à oração. Seus pais cultivavam no filho esse espírito religioso e de piedade. 
        Durante os anos da Revolução Francesa, quando a igreja da vila foi fechada pela perseguição religiosa, ele continuava a rezar.       Aproveitava algum tempo no seu trabalho de cuidar de animais, que realizava junto com seus irmãos. 
        Quando jovem, caiu doente e passou quatorze meses nos hospitais de Lyon e de Roanne e não pode entrar para o serviço militar durante o império napoleônico. 
        Desde pequeno queria ser padre, mas esbarrou em dois obstáculos: pobreza e, sobretudo a falta de estudos. Em 1813, ele ingressou no seminário Santo Irineu, em Lyon. O problema surgiu de imediato; João Maria não entendia nada, e nas provas do primeiro mês tirou notas baixas.
        Insistiu em entrar na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, mas não foi admitido pelas mesmas razões. Por causa disto, ele foi mandado de volta para Ecully, para estudar Teologia com seu amigo, padre Balley. Depois do curso, foi readmitido no Seminário. 
No dia 02 de Julho de 1814 foi ordenado Subdiácono. Depois da batalha de Waterloo, quando os austríacos invadiram a região, João Maria foi a pé por falta de transporte, para Grenoble onde em 13 de Agosto de 1815, ele foi ordenado padre. No dia seguinte celebrou sua primeira Missa! 
        Começou a sua vida sacerdotal como ajudante do bispo Balley. 
        Em Janeiro de 1818 veio o novo pároco para Ecully, mas ele tinha uma vida totalmente diferente do padre Vianney. A par da simplicidade mais natural e de uma autêntica humildade, irradiava dele algo superior à inteligência, que se manifestava nos conselhos que dava e no jeito de conversar com as pessoas, de lhes sugerir soluções ou confortá-las. 
        O padre Vianney foi transferido para a paróquia da Aldeia de Ars-em-Dombes. Cidade cuja a população era de 200 a 300 habitantes. No dia 9 de fevereiro de 1818, uma sexta-feira, o p chegou em Ars, para cuidar de uma capela semi-abandonada. Veio em uma carruagem, guiada por um paroquiano de Ecully, onde carregou seus pertences e uma biblioteca com trezentos volumes. Apesar de pequena instrução, gostava de ler livros. 
        Ao chegar à cidadezinha ficou meio confuso, porque a neblina cobria as casas. O entendimento foi difícil, pois o menino, Antonio Givre, não sabia Francês e o dialeto de Ars era bem diferente de Ecully. Então perguntou ao garoto: “Menino, onde está Ars?” O menino apontou com o dedo dizendo-lhe: “É ali mesmo”. E João Maria Vianney disse ao menino: “Você me ensinou o caminho de Ars, e eu lhe ensinarei o caminho do céu”. 
        O pequeno pastor Antonio Givre morreu alguns dias depois dela. Um monumento de bronze, na entrada de Ars, lembra esse primeiro encontro. 
        O Padre entrou no povoado levando muitos sonhos e esperanças. Quando chegou à paróquia de Ars, devolveu alguns móveis, deixando somente o necessário. A sua alimentação era muito simples, apenas algumas batatas cozidas. Ars era pequena no tamanho, mas enorme quanto aos problemas: muitas casas de jogatina, de prostituição, de vícios. A capela estava sempre vazia. Por isso dobrou seu tempo de oração, de jejuns e penitências. Visitava as famílias e as convidava para a Santa Missa. Ars começou a transformar-se. Alguns começaram a ir à capela. Então o pároco fundou a Confraria do Rosário para as mulheres, e a Irmandade do Santíssimo Sacramento para os homens.       Diante disso, os donos dos bares e organizadores de jogatinas começaram dura perseguição contra o Padre Vianney. Este chegou a dizer, “Ah, se eu soubesse o que é ser vigário, teria entrado num convento de monges”. 
        Ars Virou santuário com peregrinações. Pessoas cultas de outras cidade iam ouvir as homilias do Cura d’Ars. Quando algum padre lhe perguntava qual o segredo de tudo aquilo, o Padre Vianney lhe respondia: “Você já passou alguma noite em oração? Já fez algum dia de jejum?”. 
        Ele repousava de 02 a 04 horas no máximo por noite. Quando acordava ia a Igreja, rezava diante do Sacrário e depois ia confessar seus paroquianos. Passou a maior parte de sua vida no confessionário. Chegava a ficar 14 horas confessando os paroquianos. Como era grande o número de pessoas, ele dividiu em vários confessionários, um para mulheres outro para homens, outro para doentes, etc. Ele marcava os horários para cada um. 
        São João Vianney tinha em sua mente a exortação de São Paulo: “Orai sem cessar” (1 Ts 5, 17). Não falava com eloquência, nas homilias perdia o fio da meada, atrapalhava-se, muitas vezes não sabia como acabá-las cortava a frase e descia do púlpito acabrunhado. No confessionário. No aconselhamento falava do bom Deus de forma tão amorosa que todos saiam reconfortados. Não sabia usar palavras bonitas, buscava termos do quotidiano das pessoas. Do confessionário seu nome emergiu e transbordou dos estreitos limites Ars-em-Dombes para aldeias e cidades vizinhas. Os peregrinos que desejavam confessar-se com ele começaram a chegar. Nos últimos tempos de vida eram mais de 200 por dia, mais de 80.000 por ano. 
        Toda vez, antes de começar a Santa Missa, ele tocava o sino, na torre em que ele construiu, para avisar que era hora do cristão rezar, lembrar de Deus. 
        Sua vida de intenso trabalho, pouca alimentação, jejum e penitência, provocou um enfraquecimento. Aos 73 anos de idade, na terça-feira, 02 de Agosto de 1859, João Maria Batista Vianney recebe a Unção dos Enfermos. Na quarta-feira, 03 de Agosto, assina seu testamento, deixando seus bens aos missionários e seu corpo à Paróquia. Às duas horas do dia 04 de Agosto de 1859, morre placidamente. Nos dias 04 e 05, aproximadamente trezentos padres e uma incalculável multidão desfilaram diante do seu Corpo, em prantos, para despedir.