RÁDIO MENSAGEIRA DA PAZ

quinta-feira, 7 de março de 2013

07 DE MARÇO - DIA DE SANTA PERPÉTUA E DANTA FELICIDADE


- MENSAGENS COMUNICADAS NAS APARIÇÕES DE JACAREÍ SP BRASIL

 





 

SANTAS PERPÉTUA E FELICIDADE NAS APARIÇÕES DE JACAREÍ - SP - BRASIL
ROGAI POR NÓS QUE RECORREMOS A VÓS!



JACAREÍ, 09 DE AGOSTO DE 2009
CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ – SP - BRASIL
MENSAGEM DE SANTA PERPÉTUA
COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA


Vídeo: http://pt.gloria.tv/?media=32889

"-Amados irmãos! Eu, PERPÉTUA, serva do SENHOR, serva de MARIA SANTÍSSIMA... venho hoje mais uma vez chamar-vos:
- Sede valorosos combatentes da fé!...
Travai o bom combate, não fugi a luta! Lutai por CRISTO! Lutai por MARIA SANTÍSSIMA com as armas do amor, da oração, da fé, da perseverança; contra as quais satanás e os demônios não pode e contra as quais este mundo não tem poder.
Combatei valorosos soldados do SENHOR... cada dia mais com a coragem e com a certeza de que não lutais sozinhos. O Céu inteiro luta convosco, os Anjos e Nós os Santos também pelejamos convosco cada dia, na luta para instaurar na Terra O Reino dos SAGRADOS CORAÇÕES, O Reino do Amor!
Quantas vezes vós ficais paralisados no meio da luta!
Quantas vezes estacionais e o inimigo avança ganhando terreno... porque tirais o vosso olhar de DEUS e de MARIA SANTÍSSIMA, da vontade Deles e do Seu Desígnio de Amor, para colocá-lo de novo em vós mesmos e nas criaturas.
Ora olhais os vossos esforços como inúteis, e por isso sois vencidos pelo desânimo... Ora colocais o vosso olhar no pouco bem que já fizestes e então já vos achais muito cheios de merecimentos, com muitas vitórias, com muitas boas obras e não pelejais mais arduamente nesta luta, para santificardes a vós mesmos e as almas ao redor de vós!
Por isso Eu venho do Céu, para acordar-vos do vosso erro e tirar-vos da vossa ilusão e levar-vos sempre mais adiante; no caminho da perfeição, da santidade e do amor...
Não vos deis nunca por satisfeitos! Não estacioneis no meio do caminho! Sempre avante! Os vossos esforços nunca são inúteis, mesmo quando não virdes os resultados dos vossos esforços, bem o saibais: eles todos foram escritos no Livro da Vida. Se não servirem para a salvação daquelas almas a quem vós pretendíeis ajudar em primeiro lugar, servirão para outras. Mas nada... nada que é feito em Nome do SENHOR, ficará sem seu efeito, nem sem a sua recompensa! Até um copo d’água dado em Nome de CRISTO, terá a sua recompensa no Céu. Quanto mais os vossos esforços em tornar a Sua Palavra, a Sua Lei, as Suas Mensagens: conhecidas, amadas e obedecidas por todos!
Não deveis nunca olhar os vossos esforços como inúteis, pois Eu vos digo:
Aqueles que chorando semearam, entre Cânticos de Alegria um dia ceifarão!...
Um dia... com os Santos ANJOS e Conosco os SANTOS... estas almas que semearam a Palavra de DEUS na Terra, que semearam as Mensagens, que semearam o Amor a DEUS e a VIRGEM SANTÍSSIMA; se reunirão a Nós para a ceifa, para a colheita. E quanta consolação sentirão naquele dia ao recolherem feixes e mais feixes, de almas que produziram os frutos das sementes que foram semeadas.
Não olheis jamais para os vossos merecimentos, porque eles sempre serão poucos em comparação com aquilo que o Senhor merece receber de vós!...
Tendes de lutar... para conseguir mais merecimentos para o Céu. E o tempo para isso é agora, é essa vida... Enquanto é dia trabalhai, pois em breve vem a noite e ninguém mais poderá trabalhar! O SENHOR virá em breve, em hora não conhecida e não suspeitada por vós... e pedirá de vós os frutos dos talentos que vos deu.
Estais preparados para Lhe devolver o dobro, o triplo do que recebestes?... Deveis ter sempre em mente que fostes criados para a santidade, para o Céu... não para as coisas transitórias desta Terra. Podeis usar delas enquanto elas forem meios para servirdes melhor a DEUS, a VIRGEM MARIA e alcançardes o Céu!
De outra forma, as coisas deste mundo, só vos afastariam do SENHOR e do verdadeiro objetivo para o qual fostes criados: O CÉU!
Tendes sempre presente:
Que deveis usar das coisas deste mundo, mas sem vos deixardes controlar e dominar por elas!
Somente assim, gozareis a verdadeira liberdade e usareis todas as coisas com o justo peso e medida que elas merecem. E somente assim, a vossa vida será um serviço perfeito a DEUS, sem mistura de interesses humanos e mesquinhos, que possam ser mascarados sob o pretexto de servir a DEUS!
Convido-vos à CONSTÂNCIA...
...Esta virtude que tem sido tão descuidada por vós! Deve ser agora objeto da vossa atenção e de que, vos debruceis diante dela; para melhor conhecê-la, cultivá-la e praticá-la.
Os homens do vosso tempo padecem de uma inconstância crônica... Não são constantes: nem na Oração, nem no Sacrifício, nem no Amor, nem na Meditação, nem nas Obras Boas, nem em nada... Mudam da noite para o dia!... Assim como o vento muda de direção e sopra para outros lados, assim também são os homens desse tempo, como cata-ventos loucos que buscam milhares de coisas ao mesmo tempo e não são perseverantes nem nas pequenas coisas!
Quem não é fiel no pouco, não será fiel no muito.
A quem o SENHOR confiou pouco e não foi fiel nesse pouco, O SENHOR não poderá confiar mais...
Se quereis, portanto... crescer na santidade, crescer no serviço do SENHOR... Aprendei de Mim a Constância nas pequenas coisas... É nas pequenas virtudes, que começam as grandes virtudes... É nos pequenos atos, feitos com perfeição, que se aprende fazer os grandes atos com perfeição!
Enquanto continuardes descuidando-vos disto, nunca sereis fieis ao SENHOR em nada. E a vossa vida será uma constante agitação e um mar de tumulto e confusão!
Voltai às fontes!... Voltai às origens!... Aprendei a ser fieis, a serdes fieis nas pequenas coisas, e então, conseguireis ser nas grandes!
Imitai a Minha Fortaleza, sede como Eu: não troqueis o Amor de JESUS e da VIRGEM SANTÍSSIMA por nada, por nenhum outro amor deste mundo!... Por mais belo que vos pareça! Não desprezeis a amizade Deles, por nenhum bem, por nenhuma glória... por nada que este mundo vos venha oferecer e vos tentar...
Sede fieis ao Amor do SENHOR e desta Mãe até o fim! E um dia vós, Meus amados irmãos, chegareis aqui em cima, onde Eu vos precedi e onde junto com a VIRGEM SANTÍSSIMA preparo para vós, todos os dias uma Coroa de Glória imperecível!... E um Manto de príncipes que sois... Oh, filhos do Rei dos Céus! Para que um dia, possais aqui em cima, reinar junto Conosco e cantar junto Conosco as Glórias do SENHOR por toda a Eternidade...
A todos hoje cubro com o Meu Manto e abençôo abundantemente..."




JACAREÍ, 16 DE OUTUBRO DE 2011
CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ/SP
MENSAGEM DE SANTA FELICIDADE
COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA

“-Meus amados irmãos, Eu, FELICIDADE, serva do Senhor, serva de Maria Santíssima, venho hoje abençoar-vos e dizer-vos:
PAZ! PAZ AOS VOSSOS CORAÇÕES!
NADA PERTURBE A VOSSA PAZ! NADA DESTRUA A VOSSA PAZ! PERMANECEI SEMPRE EM PAZ!
Vinde, vinde alegrar-vos no amor do Senhor. Vinde alegra-vos na cruz do Senhor. Vinde alegra-vos no amor da virgem Santíssima. Vinde procurar a fonte da vida que aqui está aberta para cada um de vós.
Procurai a fonte da vida, que nestes tempos finais foi largamente aberta para vós pelo Senhor através das APARIÇÕES DA VIRGEM SANTÍSSIMA. Bebei a água das Suas mensagens que brotam da fonte do Seu amor imenso por todos vós, para que assim a vossa sede seja finalmente saciada, a vossa alma possa finalmente sentir o amor, sentir a plenitude da graça, da paz e da alegria que sempre procurou!
Bebei sempre mais desta água salutar das Mensagens da Mãe de Deus,onde vós encontrareis toda a inspiração, toda a resposta, toda a luz, todo o ânimo e toda a força para seguirdes em frente a cada dia na vossa caminhada rumo à santidade, rumo ao Céu, rumo a Deus. Bebendo desta água puríssima, vós tereis perfeita saúde espiritual, lavareis de vossas almas toda a impureza, toda a nódoa de pecado, tornareis as vossas almas belas, renovadas, revigoradas e, sobretudo, cheias de força, saúde espiritual para caminhardes todos os dias da vossa vida na estrada da santidade, do amor e da graça com passo firme e decidido.
Vinde beber à Fonte da Vida, da qual brota toda a alegria do Senhor, que Aqui neste Lugar Sagrado das APARIÇÕES DE JACAREÍ, vos foi largamente concedida e dada a beber. Aqui, a ÁGUA DA GRAÇA jorra sem cessar para todos, o que se pede é apenas boa vontade e que cada um de vós estenda a sua mão para tomar desta água e bebê-la em abundância. Quanto mais beberdes desta água mais ela jorrará para vós, porque ela brota da Fonte do eterno amor que jamais se esgota.
Bebei, bebei e lavai os vossos lábios, os vossos lábios ressequidos sem amor, sedentos de paz, de felicidade, de esperança e esta água tornará novamente as vossas almas cheias de fé, esperança, amor, paz e alegria. E com esta paz e esta alegria, com esta fé e esperança, vós sereis capazes de mudar não somente as vossas vidas, mas também as vidas de todos os vossos irmãos, do mundo inteiro!
Vinde beber à Fonte da vida, que Aqui neste Lugar sagrado a VIRGEM MARIA abriu para vós e que jorra há tantos anos a água, a água que brota do Trono do Cordeiro, do Trono da Graça. Cada um de vós poderá beber, poderá levar e tomar desta água o quanto quiser, na há limite, vós bebereis o quanto vós quiserdes e o quanto vós fordes capazes de beber. Esta água vos é dada com sumo amor e caridade, por isso a ninguém jamais foi negada, a ninguém jamais será negada, nem de ninguém jamais será confiscada.
Vós, estendei as mãos, bebei, bebei largamente desta água que jorra para vós dando-vos sempre mais a graça do alto, tornando-vos sempre mais fortes para combaterdes as forças do mal e cumprirdes a vossa missão aqui na Terra.
Vinde beber às fontes da vida, às fontes que jorram do Trono do Senhor, onde as vossas almas conhecerão um pouco daquela alegria, daquela felicidade, daquele amor e daquela vida divina que Nós os bem aventurados, gozamos e temos no Paraíso. E vós já na Terra em carne mortal, podereis exultar de alegria em Deus, podereis cantar os Seus louvores e transformar mesmo a vossa vida num hino vibrante de amor, que toda a criatura poderá ouvir, poderá compreender. E então, convosco poderão também entoar para maior glória do Senhor, da Virgem Santa, e para maior Triunfo da verdade.
Eu, FELICIDADE, estou convosco todos os dias, acompanho-vos no vosso peregrinar na Terra, ajudo-vos sempre mais a servirdes com prontidão, perfeição e exatidão à Virgem Santíssima.
Estou sempre atenta às vossas necessidades, vejo já de antemão tudo aquilo que vós precisais, previno-vos também de todas as tentações de Satanás, para ajudar-vos sempre mais a vencê-lo com o vosso não às suas sugestões malignas e com o vosso sim dado sempre mais com amor e generosidade a Deus, à Virgem Santíssima e à vontade Dela.
Tomo vossas Mãos cada dia para conduzir-vos pelo caminho da verdade, da graça e da paz, uno a Minha oração com a vossa colhendo as rosas que saem a cada conta do vosso Terço que rezais, para assim, apresentar as vossas rosas mais luminosas, as vossas orações mais intensas, mais profundas, mais confiantes no Trono da Santíssima Trindade e da Mãe de Deus, para alcançar para vós toda a sorte de graças.
Cubro-vos com o Meu Manto de Luz para vos esconder dos olhos malignos de Satanás, de modo que ele não vos possa ver, não vos possa ferir, não vos possa derrubar. Cubro –vos sempre mais com Meu Manto de Luz, para defender-vos de toda a sorte de ataque de Satanás.
Nos momentos de sofrimento estou mais perto de vós do que nunca, por isso, lembrai-vos de Mim para que vós não caiais na tristeza, nem no desespero. Chamai por Mim e Eu virei imediatamente consolar-vos e confortar-vos e pouco a pouco vos conduzirei à solução de todos os vossos problemas e sofrimento e à vitória.
Não duvideis nunca, Eu vos amo com o amor divino e sobrenatural, e por isso desejo, desejo imensamente conduzir-vos ao Céu onde podereis ser felizes ao Meu lado para sempre cantando os louvores do Senhor.
Por isso vinde a Mim, em todas as vossas necessidades, sofrimentos e aflições. Vinde a Mim, sobretudo, para que Eu vos ensine a verdadeira santidade. Vinde a Mim para que Eu vos dê sempre mais a beber da Água da Graça, da Fonte da vida, da qual tanto vos falei nesta Minha primeira Mensagem Aqui. Aquele que Me pedir da água da Fonte da Vida, da água da Graça Eu lhe darei abundantemente e sem reservas.
Vinde a Mim, com os cântaros, com os jarros das vossas orações cheios de fé, de amor e de esperança e Eu vos darei ilimitadamente a beber da água da vida da qual Eu Sou plenamente saciada.
A todos neste momento abençôo com amor e com generosidade, dando-vos todas as graças copiosas que o Altíssimo neste dia Me concedeu para derramar sobre vós.”




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O Martírio de Santas Perpétua e Felicidade


No ano de 202, o imperador Severo mandou que aqueles que seguissem sendo cristãos e não quisessem adorar aos deuses romanos deveriam morrer. Perpétua estava celebrando uma reunião religiosa em sua casa quando chegou a polícia do imperador e a levou presa, junto com sua escrava Felicidade, e os escravos Revocato, Saturnino e Segundo.

Diz Perpétua em seu diário: "Nos colocaram no cárcere e fiquei consternada porque nunca havia estado em local tão escuro. O calor era insuportável e havia muitas pessoas em um subterrâneo muito estreito. Parecia que morreria de calor e asfixia, mas sofria muito mais por não poder estar junto de meu filho, que tinha tão poucos meses e muito necessitava de mim. O que mais pedia a Deus era que nos desse grande virtude para sermos capazes de sofrer e lutar por nossa santa religião".

No dia seguinte chegaram alguns diáconos católicos e deram dinheiro aos carcereiros para que passassem os presos a outra cela, menos sufocante e escura. Foram levados a um local onde entrava um raio de sol e não ficaram tão incômodos. Também permitiram que levassem o filho de Perpétua, que estava se deixando morrer. Ela disse em seu diário: "Desde que tive meu filho em minhas mãos, aquele cárcere me pareceu um palácio e sentia-me plena de alegria. E a criança também retomou a alegria e vigor". As tias e a avó encarregaram-se depois da criança e sua educação.

O chefe do governo de Cártago chamou a juízo Perpétua e seus servidores. Na noite anterior Perpétua teve uma visão na qual lhe foi dito que teriam que subir uma escada cheia de sofrimentos, mas que ao final de tão dolorosa subida, o Paraíso Eterno as esperava. Ela narrou a seus companheiros a visão e todos se entusiasmaram e se propuseram permanecer fiéis à Igreja até o fim.

Primeiro foram chamados os escravos e o diácono. Todos proclamaram ante as autoridades que eram cristãos e preferiam morrer antes que adorar a falsos deuses.

Logo chamaram a Perpétua. O juiz lhe pedia que deixasse a religião de Cristo e passasse a religião pagã, que assim salvaria sua vida. E lhe recordava que era mulher muito jovem e de família rica. Porém Perpétua proclamou que estava decidida a ser fiel a Jesus Cristo até a morte. Neste momento, trouxeram seu pai, o único na família que não era cristão, e ajoelhado ele e suplicou que não persistisse em chamar-se cristã, que aceitasse a religião do imperador, que o fizesse por amor a seu pai e seu filhinho. Ela se comoveu imensamente, mas terminou dizendo-lhe: "Pai, como se chamada este objeto a sua frente?". "Uma bandeja, minha filha.", respondeu ele. "Pois bem, a esta bandeja há de chamar-se bandeja, porque é uma bandeja. E sou cristã, não posso me chamar pagã, porque sou cristã e quero sê-lo para sempre." E acrescentou em seu diário: "Meu pai era o único na família que não se alegrava porque nós seríamos mártires em Cristo".

O juiz decretou que os três homens deveriam ser levados ao circo e ali, em frente à multidão, seriam destroçados por feras no dia da festa do imperador; e que as mulheres seriam amarradas frente a uma vaca furiosa. Porém, havia um inconveniente: Felicidade estava grávida e a lei proibia matar a quem estava por dar à luz. E ela desejava ser martirizada por amor a Cristo. Então os cristãos oraram com fé e Felicidade deu a luz a uma linda menina, que foi confiada as mulheres cristãs, e assim Felicidade pode ser martirizada. Um carcereiro fazia pouco caso dela, dizendo-lhe: "Agora te queixas das dores do parto, como farás frente às dores do martírio? " Ele lhe respondeu: "Agora sou fraca porque sofro por minha natureza. Porém, quando chegar o martírio, me acompanhará a graça de Deus, que me encherá de fortaleza.".

Aos condenados à morte permitia-se fazer uma ceia de despedida. Perpétua e seus companheiros organizaram uma ceia eucarÍstiCa. Dois santos diáconos lhes levaram a comunhão, e depois de orar e animar-se uns aos outros, abraçaram-se e despediram com o ósculo da paz. Todos estavam animados, alegremente bem dispostos a entregarem a vida por proclamar a fé em Jesus Cristo.

Antes de levarem-nos ao circo, os soldados queriam que os homens vestissem como sacerdotes dos falsos deuses e as mulheres como sacerdotisas pagãs. Porém Perpétua se opôs e ninguém conseguiu lhes vestir aquelas roupas.

Os escravos foram jogados às feras, que os destroçaram e eles derramaram assim valentemente seu sangue por nossa religião.

O Diácono Sáturo conseguiu converter um dos carcereiros, chamado Pudente, ao Cristianismo. Disse-lhe: "Para que vejas que Cristo é Deus, te anuncio que colocaram frente a um urso feroz, mas esta fera não me fará nenhum mal." E assim aconteceu: lhe amarraram e colocaram em frente à jaula de um urso muito agressivo. O animal feroz não lhe fez nenhum mal, e ainda deu uma tremenda dentada no seu tratador, que o atiçava contra o santo diácono. Então soltaram a um leopardo, que com uma dentada destroçou Sáturo. Quando o diácono estava moribundo, molhou com seu sangue um anel, colocou-o no dedo de Pudente, que então aceitou definitivamente converter-se ao Cristianismo.

A Perpétua e Felicidade amarram com arame, colocaram-nas no centro e soltaram uma vaca bravíssima, que as atacou sem misericórdia. Perpétua unicamente se preocupava em ir-se cobrindo, com os restos de tecido que sobravam, para que não desse espetáculo por estar desnuda. Ajeitava os cabelos, para que não parecesse uma pagã chorona. O povo emocionado, ao ver a valentia das jovens mães, pediu que as retirassem pela porta onde saiam os gladiadores vitoriosos. Perpétua, então saiu de seu êxtase, e perguntou onde estava a tal vaca que lhes atacaria.

Mas logo após o povo cruel pediu que as trouxessem para lhes cortar a cabeça em frente a todos. Ao saber desta notícia, as jovens abraçaram-se emocionadas e retornaram a praça. A Felicidade cortaram a cabeça com um golpe de machado, Porém o verdugo que deveria matar Perpétua estava muito nervosos e errou o primeiro golpe. Ela deu um grito de dor, porém posicionou melhor a cabeça para facilitar o trabalho do verdugo e lhe indicou onde veria atingi-la. Assim, esta mulher corajosa mostrou até o último instante que morria mártir por sua própria vontade e com toda generosidade.



PARTICIPEM DOS CENÁCULOS DE ORAÇÕES E DO MOMENTO SUBLIME DA APARIÇÃO, INFORMAÇÕES PELO

TEL DO SANTUÁRIO : (0XX12) 9701-2427


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Desde o dia 7 de fevereiro de 1991, há 22 anos, Nosso Senhor Jesus Cristo, Maria Santíssima, São José, o Divino Espírito Santo, os Anjos e os Santos, vem aparecendo diariamente em Jacareí, São Paulo, Brasil, às 18:30hs (hora de Brasília). Ela se apresenta como Rainha e Mensageira da Paz e faz um último apelo à conversão, através de um jovem: Marcos Tadeu, que no início das Aparições tinha 13 anos apenas. São as mais intensas Aparições da história de nosso país, e Maria Santíssima diz que são as últimas Aparições para a Humanidade. A Mãe de Deus pediu que fosse feita todos os dias, às oito horas da noite, a Santa Hora da Paz a fim de que as famílias se convertam e o mundo tenha Paz. Ela prometeu a Sua proteção às famílias que a fizerem todos os dias. Nossa Senhora diz que as Aparições de Jacareí e a de Medjugorje (ex-Iugoslavia) são a continuação e a CONCLUSÃO de Fátima.

07 DE MARÇO - 587º ANIVERSÁRIO DA APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA NO MONTE BÉRICO - VINCENZA - 1426 - FILME VOZES DO CÉU 9



 

A Aparição da Virgem a Vincenza Pasini, luneta pintada a óleo na parede da Basílica por Rocco Pittaco, em 1883 FILME: VOZES DO CÉU 9 - RELATA HISTÓRIA DE TRÊS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA – MONTE BÉRICO - VINCENZA (ITÁLIA) DE 1426 a 1428 / EM GENOVA (ITÁLIA) 1490 E EM KNOCK (IRLANDA) 1879 (NOSSA SENHORA/SÃO JOSÉ E SÃO JOÃO EVANGELISTA)


Aparição de Nossa Senhora em Vicenza

Itália - 1426.


Onde: Na Itália.

Quando: Em 1426.

A quem: a uma senhora.

Os fatos: Essa aparição de nossa Mãe também é conhecida como de Monte Bérico.

Na realidade essa manifestação da Santíssima Virgem aconteceu em dois momentos diferentes.

O primeiro ocorreu em 1426, na cidade de Vicenza, que se encontrava a alarmada por uma temível epidemia que ceifava a vida de muitas pessoas. Nesse ambiente de pânico e insegurança, uma senhora, devota da Virgem Santíssima, rezava, no alto do Monte Bérico, em frente a uma Cruz, clamando sua misericórdia e amorosa proteção.

De forma inesperada eis que surge adiante dela a Rainha do Céu e da terra relevando a sua filha que a devastadora epidemia iria em pouco tempo, desaparecer. Porém, a Mãe de Deus solicitou que naquele lugar fosse erguida uma Igreja para que todos pudessem lembrar do socorro recebido naquela hora aflitiva.

Como normalmente acontece, e isso é lamentável, facilmente ajoelhados e rezamos para pedir, porém, depois de atendidos, raramente lembramos de agradecer.

E não foi diferente o que ocorreu com o povo de Vicenza, pois após passaram-se dois anos ainda não tinham cumprido o pedido de nossa Mãe.

Então, em 1428, novamente Nossa Senhora apareceu a sua filha, para reforçar o pedido anterior da construção da Igreja.

Finalmente, a população que tinha recebido tão grande graça, resolve cumprir a solicitação da Santíssima Virgem, e constrói a Igreja.

A partir desse momento começam as romarias, peregrinações e os milagres, inclusive com muitas curas de enfermos.

Atualmente, continuam a deslocar-se para lá em grande número de devotos em busca da Mãe do Perpétuo Socorro.

A imagem de Nossa Senhora do santuário do Monte Berico: a tradição a atribui à mão de Nicolau de Veneza. Foi esculpida entre 1428 e 1430 e depositada sobre o altar-mor desde as origens do santuário. Foi coroada em 25 de agosto de 1900 pelo patriarca de Veneza Giuseppe Sarto, futuro papa São Pio X. Depois de uma série de tentativas de furto, a cabeça da imagem passou a ostentar uma cópia da coroa original; acima, o altar-mor e o nicho que abriga a imagem de Nossa Senhora

Maria extingue a peste no Monte Berico (I)
Um precioso manuscrito, conservado na biblioteca Bertoliana de Vicence, em Veneza, sob a cota Código 1430, descreve detalhada e fartamente os fatos que aconteceram nesta cidade do norte da Itália, "sacudida e dizimada" pela grave epidemia de peste entre 1426 e 1430. No dia 7 de março de 1426, uma senhora de 70 anos, Madame Vincenza Parisi, viu no alto da colina do chamado Monte Berico, uma mulher cuja aparência era a de magnífica rainha, vestida com roupas mais resplandecentes que o sol, envolvida por mil perfumes. Diante de tanta beleza, suas forças a abandonaram e ela caiu por terra. Então, a bela senhora a levantou e disse-lhe: "Eu sou a Virgem Maria, a Mãe de Jesus Cristo, morto na Cruz para a salvação dos homens. Peço-te que, em meu nome, vás dizer aos habitantes de Vicence, que, se eles querem recuperar a saúde, devem construir uma igreja em minha honra, neste local, pois sem que isto se realize, a peste não cessará." Vincenza perguntou: "Mas o povo não acreditará em mim. E, ó Mãe gloriosa, onde encontrar dinheiro para fazer estas coisas?". "Tu insistirás para que o povo atenda este meu desejo", respondeu a Virgem, "senão, a peste não cessará jamais, e enquanto as pessoas não obedecerem, meu Filho estará triste com elas". E continuou: "Como prova do que estou a dizer, que eles cavem um buraco nesta rocha viva e árida e, dela jorrará água; assim que a construção da igreja tiver início, dinheiro não faltará." Com um ramo de oliveira a Virgem Santa marcou a terra, assinalando o lugar onde a igreja deveria ser construída, exatamente no local onde se encontra hoje o altar-mor do santuário. "Todos os que visitarem esta igreja com devoção", acrescentou, "por ocasião das festas a mim dedicadas, e no primeiro domingo de cada mês, receberão abundantes graças, a misericórdia de Deus e a bênção de minhas mãos maternais."

Vincenza desceu até a cidade, referindo o ocorrido a todos, mas ninguém acreditou nela e o bispo, Dom Pietro Emiliani, mandou que ela se retirasse, achando que ela havia perdido o juízo.

O MONTE BERICO SITUA-SE AO SUL DA CIDADE DE VICENZA E TEM UMA ALTURA DE QUASE 1000 METROS.
PERTENCE A UM REMOTO SISTEMA DE MONTANHAS DE ORIGEM VULCÂNICA QUE SE ESTENDE POR MAIS DE 30 QUILÔMETROS.
O NOME DERIVA-SE DE UMA PALAVRA DIALETAL "BERG" QUE SIGNIFICA MONTE, GRADUALMENTE TRASFORMADA PARA "BERICE".
SEGUNDO UMA ANTIGA TRADIÇÃO, NA MANHÃ DE 7 DE MARÇO DE 1426, UMA ANCIÃ, CHAMADA VICENZA PASINI, ENQUANTO PROCURAVA O MARIDO, TEVE UMA VISÃO DE UMA FIGURA FULGURANTE QUE LHE DISSE:
“EU SOU A VIRGEM MARIA, MÃE E JESUS CRISTO, CRUCIFICADO PELA SALVAÇÃO DA HUMANIDADE. PEÇO-TE QUE VÁ DIZER AO POVO VICENZIANO PARA CONSTRUIR NESTE LOCAL UMA IGREJA EM MINHA HONRA".
A COMUNA DE VICENZA ENTRE 1430 E 31 PROMOVE UMA INVESTIGAÇÃO OFICIAL SOBRE O APARECIMENTO DA VIRGEM MARIA; NOS ANOS QUE PRECEDERAM A APARIÇÃO UMA GRAVE PESTE TOMOU CONTA DA REGIÃO E APÓS OS FATOS NARRADOS POR VICENZA TEVE MIRACULOSO EFEITO DE RECUO E EXTINÇÃO DA DOENÇA. DESDE A PRIMEIRA PEDRA DO SANTUÁRIO, FATOS PRODIGIOSOS SE DERAM NO LUGAR, DESCOBERTA DE FONTES DE ÁGUA, CURAS MILAGROSAS, ETC.
TUDO ISSO ANTES DA SEGUNDA APARIÇÃO EM 1 DE AGOSTO DE 1428, EMBORA MUITOS NÃO ACREDITASSEM EM VICENZA QUE CHEGOU A SER PRESA COMO LOUCA.
DEPOIS DA SEGUNDA VISÃO, A VENERAÇÃO CRESCEU E VICENZA MORREU SENDO ENTERRADA NA IGREJA E DEPOIS TRANSFERIDA PARA O SANTUÁRIO CONSTRUÍDO EM 1810. ESTANDO HOJE SEPULTA NO CLAUSTRO DO CONVENTO.
***

“Um farol de salvação e de refúgio nas tempestades da vida”


O santuário de Nossa Senhora do Monte Berico é um dos lugares de devoção mariana mais importantes da Europa: Nossa Senhora apareceu ali duas vezes, em 1426 e 1428, a uma senhora idosa de Vicenza durante a terrível peste da primeira metade do século XV


de Pina Baglioni
Os pórticos que ligam a cidade de Vicenza ao santuário: a obra, finalizada em 7 de março de 1746 pelo arquiteto Francesco Muttoni, se desdobra por 700 metros e 150 arcadas, como o número de contas do Rosário. Estas foram repartidas em grupos de 10, simbolizando os 15 mistérios. Ao fundo, a fachada oriental do santuário
Os pórticos que ligam a cidade de Vicenza ao santuário: a obra, finalizada em 7 de março de 1746 pelo arquiteto Francesco Muttoni, se desdobra por 700 metros e 150 arcadas, como o número de contas do Rosário. Estas foram repartidas em grupos de 10, simbolizando os 15 mistérios. Ao fundo, a fachada oriental do santuário
Os habitantes de Vicenza, mas não apenas eles, levaram Nossa Senhora a sério: todo primeiro domingo do mês, sobem até aqui pelo menos trinta mil pessoas para pedir uma graça ou agradecer uma graça obtida, ou simplesmente para fazer uma visita à Virgem Maria. No final de cada missa – nove, todos os dias –, gasta-se mais de uma hora para que as pessoas consigam sair da igreja. Por pouco não precisamos empurrá-las para que vão embora”, brinca, satisfeito, o padre Alessandro Bertacco. Professor de línguas nos colégios de Vicenza durante trinta e oito anos, ao se aposentar tornou-se reitor do santuário de Nossa Se­nhora do Monte Berico. Decididamente, é um homem de sorte: existe um “problema” de abundância no Monte Berico. O que é uma grande alegria para ele e para sua Ordem, os Servos de Maria, que guardam o santuário ininterruptamente desde 1435. “Às vezes não sabemos a que santo recorrer para conseguir confessar toda esta gente. A média, no primeiro domingo do mês, é de vinte e duas mil confissões. Eu e meus companheiros da Ordem, vinte e cinco ao todo, mas apenas doze na ativa – pois os outros já estão idosos demais –, passamos até dez horas no confessionário. E o mais bonito de tudo é que a maior parte dos que vem pedir o sacramento são jovens, muitos jovens”. Tanto assim, que já em dezembro de 1972 foi preciso construir um edifício destinado apenas ao sacramento da penitência, bem ao lado da Basílica: duas grandes capelas, uma sobre a outra, com trinta confessionários, que vieram somar-se aos que já existiam dentro da Basílica. 
E ainda é pouco, se pensarmos no que ocorre todo dia 8 de setembro, festa da Natividade de Maria. O número de peregrinos quase dobra, estando presentes também autoridades civis e religiosas. A cidade de Vicenza, já na véspera da festa, fica inundada por milhares de pessoas. Muitas delas, vindo de cidades próximas, das regiões do Vêneto e da Lombardia, põem-se a caminho alguns dias antes, dividindo a pe­regrinação em etapas, para chegar a tempo da vigília e da “missa da aurora”, celebrada às 5h30, na manhã do dia 8. Muitos outros vêm da Bélgica, da França, da Inglaterra e da Alemanha. Às vezes até do Brasil e das Filipinas. “São imigrantes vênetos ligados para sempre a sua Mãe Celeste”, conta o padre Alessandro. “Um laço que é sustentado também graças a nossa revista mensal, La Madonna di Monte Berico, que já tem cem anos: milhares de assinantes, de todas as partes do mundo, nos escrevem para comunicar seus problemas e seu amor pela terra natal e por Nossa Senhora. E eu, que dirijo a revista, publico todos os meses alguma carta deles. Até já fui encontrá-los, sobretudo na Europa, para que entendam que o santuário e os Servos de Maria estão sempre a seu lado”. 
O primeiro domingo do mês e o dia 8 de setembro, festa da Natividade de Maria: em torno dessas duas datas, extremamente caras ao coração dos habitantes de Vicenza, se explica toda a história do santuário de Nossa Senhora do Monte Berico, o mais importante da região do Vêneto e um dos maiores locais de devoção mariana da Europa. 

Monte Berico, um gomo do paraíso 
“O lugar é muito ameno, elevado, iluminado pelos primeiros raios do sol nascente; à frente, um imenso panorama de campos férteis ponti­lhados de nobres palácios e vilarejos agradáveis. Na direção da mão esquerda, a vista chega até os vales distantes do Ástico, do Brenta, do Bassano, até Ásolo, com o majestoso complexo dos Alpes a suas cos­tas; na direção da mão direita, se estende até as colinas Eugânias, até Pádua e Veneza, que impera como uma rainha solitária nas lagunas. Parece que a Virgem escolheu este lugar para que o povo de Veneza pudesse vê-lo, e se dirigisse a Ela como a um farol de salvação e de refúgio nas tempestades da vida.” 
Hoje, subindo o monte que se eleva por cem metros, a sudoeste da cidade de Vicenza, experimentamos o mesmo cenário maravilhoso que o poeta e sacerdote Giacomo Zanella descreveu em seu Alla Madonna di Monte Berico, em 2 de agosto de 1875. Um cenário solene, que se distingue pelos setecentos metros de pórticos que, partindo da cidade, correm ininterruptamente até a fachada oriental do santuário. Construídos na segunda metade do século XVIII a partir do projeto do arquiteto Francesco Muttoni, para facilitar a subida dos pe­regrinos “ao monte”, articulam-se em 150 arcos, como o número de contas do rosário. E, a cada dez arcos, num patamar, pode-se contemplar na parede os afrescos de cada um dos 15 mistérios do rosário. Existe também um outro caminho, mais antigo, que leva até Nossa Senhora: é a subida das Escadinhas, com seus 192 degraus, introduzidos por um majestoso arco do triunfo com influências arquitetônicas evidentes do artista que assinou e revolucionou as feições de Vicenza: Andrea Palladio. 
A imagem de Nossa Senhora do santuário do Monte Berico: a tradição a atribui à mão de Nicolau de Veneza. Foi esculpida entre 1428 e 1430 e depositada sobre o altar-mor desde as origens do santuário. Foi coroada em 25 de agosto de 1900 pelo patriarca de Veneza Giuseppe Sarto, futuro papa São Pio X. Depois de uma série de tentativas de furto, a cabeça da imagem passou a ostentar uma cópia da coroa original; acima, o altar-mor e o nicho que abriga a imagem de Nossa Senhora
A imagem de Nossa Senhora do santuário do Monte Berico: a tradição a atribui à mão de Nicolau de Veneza. Foi esculpida entre 1428 e 1430 e depositada sobre o altar-mor desde as origens do santuário. Foi coroada em 25 de agosto de 1900 pelo patriarca de Veneza Giuseppe Sarto, futuro papa São Pio X. Depois de uma série de tentativas de furto, a cabeça da imagem passou a ostentar uma cópia da coroa original; acima, o altar-mor e o nicho que abriga a imagem de Nossa Senhora
Enfim, o Monte Berico é um gomo do paraíso. No centro do qual se recorta a silhueta inconfundível do santuário, onde barroco e gótico convivem: três fachadas barrocas, idênticas, em três de seus lados, e, no quarto, a oeste, a fachada gótica encostada à barroca. A fachada gótica lembra o santuário edificado depois das duas aparições de Nossa Senhora a uma se­nhora de Vicenza, em 7 de março de 1426 e 1º de agosto de 1428. Aqueles eram anos terríveis, anos de peste. Mas também muito bonitos, graças ao gesto de misericórdia dirigido pela Virgem Maria a Vicenza, uma cidade então reduzida ao extremo.

1404: a peste chega a Vicenza 
Um documento extremamente precioso, identificado como Códice 1430 e conservado na Biblioteca Bertoliana de Vicenza, conta com todos os detalhes os fatos que ocorreram na cidade de 1426 a 1430. É a principal fonte histórica, redigida por notários públicos em novembro de 1430, documentando o Processus formalmente instruído pela Communitas Vincentiae e pelo juiz do município, Giovanni de Porto. O motivo da instrução, solicitada pelas principais autoridades civis da cidade, é esclarecido pelo próprio documento já nas primeiras linhas: apresentar “a maravilhosa e estupenda construção da igreja da gloriosa Mãe de Deus, a Virgem Maria, no topo da montanha, dita ‘sacra’, e os milagres e outros fatos prodigiosos que lá em cima aconteceram”. Milagres e fatos prodigiosos que aconteceram depois de um período muito longo de sofrimentos, também amplamente documentado pelo Códice: “Do ano do Senhor de 1404 até o ano de 1428, esta infeliz cidade, com todo o seu território, foi sacudida e atormentada quase continuamente por pestes e doenças gravíssimas. Assim, esta província foi despojada de seu povo e de sua gente. Os habitantes morriam de doença ou, para fugir do mal, abandonavam suas casas durante anos, com pesados gastos e dificuldades”. 
Apesar de tudo, aquele 1404 se anunciava um ano propício: depois de uma série de tiranos – os se­nhores de Pádua, Cangrande della Scala e Gian Galeazzo Visconti – terem lutado dentro da cidade para conquistá-la, os cidadãos decidiram recorrer à proteção da República de Veneza. Em 28 de abril de 1404, por intermédio dos nobres cidadãos Gian Pietro Proti e Giacomo Thiene, os habitantes de Vicenza se entregaram espontaneamente à República de Veneza, recebendo, em troca, um amplo número de privilégios, tanto de natureza econômica quanto sob a forma de autonomia legislativa. Mas foi nesse mesmo período que a peste se espalhou pela cidade, deixando morte e devastação por onde passava. 
Outros documentos de arquivo revelam, por exemplo, que só restaram três monges no mosteiro beneditino dos Santos Félix e Fortunato; só nove monjas em Santo Tomás; dois camaldolenses; cinco carmelitas de São Tiago, em outubro de 1428, in pleno et generali capitulo. E o mesmo aconteceu aos outros mosteiros, o de São Lourenço, o de São Miguel e o de São Pedro. Enquanto isso, os habitantes de Vicenza imploravam e faziam penitência. Em vão. Parecia que o Céu havia se tornado surdo a qualquer invocação e que o Senhor os havia esquecido. 

“Eu sou a Virgem Maria, a Mãe de Cristo...” 
Naqueles anos terríveis, vivia em Vicenza uma senhora de quase setenta anos, Vincenza Pasini, que todas as manhãs subia ao Monte Berico para levar de comer a seu marido, mestre Francesco de Giovanni de Montemezzo, que, lá no alto, cultivava a vinha de seu pequeno campo, ainda que sua principal ocupação fosse a de marangone, lenhador. O idoso casal era originário de Sovizzo, um pequeno município a poucos quilômetros de Vicenza; tendo-se transferido alguns anos antes para a cidade, os dois moravam no bairro Berga, na encosta do Monte Berico, em frente da igreja de Todos os Santos. O Códice relata que dona Vincenza levava uma vida simples e honesta, devotada ao Senhor e a Sua Mãe Santíssima, pela qual alimentava uma devoção excepcional: seus dias eram ritmados por muita oração e boas obras; sua freqüência à igreja e às celebrações litúrgicas, e em especial sua caridade para com todos, faziam dela uma verdadeira cristã. 
Em 7 de março de 1426, hora quasi tertia – às 9 da manhã –, a senhora, como sempre, chegou ao topo da colina. Assim que chegou lá em cima, viu uma mulher na sua frente, como conta o Códice, “in forma speciosissime regine perfulgide”, nas feições de uma belíssima rainha, com vestes mais resplendentes que o sol, envolta numa fragrância de mil perfumes. Diante de tanta beleza, a pobre senhora perdeu as forças, caiu de bruços no chão, enquanto a comida para seu marido, guardada na sacola, continuava intacta. Então a belíssima mulher, segurando-a pelo braço direito, levantou-a do chão e lhe disse: “Eu sou a Virgem Maria, a Mãe de Cristo morto na cruz para a salvação dos homens. Peço-te que vás dizer em meu nome ao povo de Vicenza que construa neste lugar uma igreja em minha homenagem, se quiser recobrar sua saúde; do contrário, a peste não cessará”. Vincenza, então, chorando de alegria e ajoelhada diante de Nossa Senhora, respondeu: “Mas o povo não acreditará em mim. E onde, ó Mãe gloriosa, poderemos encontrar dinheiro para fazer estas coisas?”. “Insistirás para que esse povo execute a minha vontade, do contrário nunca será libertado da peste; e, enquanto não obedecer, verá meu filho irado contra ele”, res­pondeu Nossa Senhora. E continuou: “Para provar o que digo, que eles escavem aqui, e da rocha maciça e árida jorrará água; e, assim que se iniciar a construção, não faltará dinheiro”. Assim falando, marcou no chão com um raminho de oliveira em forma de cruz o lugar e até mesmo a forma da igreja que deveria ser construída. Enfiou depois o raminho na terra, exatamente no local em que hoje está o altar-mor do santuário. Mas ainda não havia terminado: “Todos aqueles que visitarem esta igreja com devoção em minhas festas e em todo primeiro domingo do mês terão como dom a abundância das graças e da misericórdia de Deus e a bênção de mi­nha própria mão materna”. 
À alegria indizível do encontro com a Virgem se alternava no coração de Vincenza Pasini o pavor de ter de enfrentar sua cidade. Assim que desceu a Vicenza e contou tudo aquilo a todos que encontrava, a mulher logo se deu conta de que ninguém acreditava nela. Mesmo porque, com todas aquelas pessoas mortas pela peste, o povo tinham outras coisas em que pensar. Foi também falar com o bispo, Pietro Emiliani. E foi pior do que andar no escuro. O alto prelado a deixou falar algum tempo, depois a despediu num instante, considerando-a uma pessoa sem juízo. Enquanto isso, a terrível epidemia continuava a piorar cada vez mais. E Vincenza retomou sua vida de sempre, trabalhando, rezando e fazendo obras de caridade. E, nos dias de festa, subindo ao monte para rezar bem onde havia encontrado Nossa Senhora. 
O documento que reúne todos os passos da investigação conta ainda que, dali a dois anos, houve outra aparição da Virgem a Vincenza Pasini: era 1º de agosto de 1428. Movida mais uma vez por piedade para com uma cidade que já havia chegado ao seu limite, Nossa Senhora repetiu as mesmas palavras, fazendo a mesma solicitação e a mesma promessa à senhora idosa. Depois de descer à cidade, e de berrar a vontade da Mãe celeste na cara de todo o mundo, pessoas comuns e autoridades da cidade, desta vez Vincenza foi ouvida. A notícia de que Nossa Senhora havia aparecido no monte uma segunda vez se espalhou pela cidade num instante e muita gente começou a ultrapassar as muralhas de Vicenza para subir à colina. Nessa altura, o prefeito, o Conselho dos Cem e o Conselho dos Quinhentos, reunidos na grande Sala da Razão, decidiram construir, o mais rápido possível, a igreja no Monte Berico. Informa ainda oCódice: “Tomada a decisão, e confiando apenas na esperança em Deus e na recomendação da Virgem gloriosa, a construção da igreja foi iniciada em 25 de agosto do mesmo ano de 1428”. Apenas vinte e quatro dias depois da segunda aparição. 
Nossa Senhora falara a Vincenza de uma fonte de água que brotaria da rocha maciça no lugar em que se deveria erguer o santuário. E assim aconteceu: durante os traba­lhos de escavação e desaterro, “jorrou como fonte uma maravilhosa e incrível quantidade de água [...], a ponto de transbordar naquele lugar como que um rio abundante, que, fazendo muito barulho, descia pelo monte”, informa mais uma vez o nosso Códice. Além disso, segundo a outra promessa da Virgem, o dinheiro também apareceu em grande quantidade: no Arquivo de Estado de Veneza, padre Giocondo Maria Todescato encontrou e publicou uma série de testamentos, com diferentes datas e os nomes de cada testador, mostrando como foi grande a generosidade dos habitantes de Vicenza para a construção do santuário. Para esclarecer o que aconteceu em seguida, outro precioso documento, de 15 de ju­lho de 1434, vem em nosso socorro: é a transcrição de uma lápide de mármore já destruída, cujo texto foi conservado na Biblioteca Bertoliana: “Iniciada a construção em 25 de agosto, a grande peste desapareceu parcialmente, e, completada a igreja depois de três meses, toda a província foi libertada completamente de uma série de calamidades, de forma que, a partir desse dia, com a ajuda de Deus, ninguém mais sofreu dessa doença”. O documento é também de grande importância porque revela que esses fatos milagrosos se verificaram sob o pontificado de Eugênio IV, enquanto Francesco Foscari era doge de Veneza. 

A igreja do santuário
A igreja do santuário
Mater misericordiae e Nossa Senhora do Magnificat 
Por quem e como foi edificada a igreja do Monte Berico, os documentos não indicam. Tudo o que se sabe, levando em conta o pouco que restou intacto até hoje dentro da Basílica barroca, é que foi uma simples igreja de esquema basilical edificada entre agosto e final de novembro de 1428. Por sorte, a imagem de Nossa Senhora, que hoje se encontra sobre o altar-mor, encostada à parede meridional da Basílica, única remanescente do antigo templo gótico, é a mesma que foi exposta na igreja em 1428. O Códice a descreve como “imperiosa imagem de mármore [...] pintada com arte de várias e preciosas cores”. A belíssima estátua em pedra macia das colinas Berici, que a tradição atribui a Nicolau de Veneza, tem um metro e setenta de altura e segue o esquema clássico daMater misericordiae. Está de pé, em posição frontal, e seu rosto, aberto ao sorriso, é emoldurado por cabelos encaracolados que o véu adornado de ouro ressalta. Seu hábito possui arabescos dourados e, dos ombros, desce um belo manto azul forrado de vermelho, com as bordas de ouro. Com as mãos, Nossa Senhora abre seu manto para acolher, ajoelhados a seus pés, quatro à direita e quatro à esquerda, os representantes do povo de Vicenza, de todas as classes sociais – dá para perceber isso pelo feitio das roupas –, que invocam a sua proteção: “Mostra-te, ó Mãe”, se lê na inscrição no pedestal da estátua. Na cabeça da Virgem existe uma coroa: em 25 de agosto de 1900, o patriarca de Veneza, cardeal Giuseppe Sarto, futuro papa Pio X, subiu à montanha para a coroação de Nossa Senhora. Depois de uma série de tentativas de furtos sacrílegos, hoje infelizmente só vemos uma cópia no lugar da coroa original – uma jóia de beleza indizível, elaborada com uma mistura de adereços de feitio popular e outros de maior valor doados a Nossa Senhora ao longo dos séculos. A coroa original se conserva num lugar secreto. 
Mas há uma outra imagem da Virgem Maria, oriunda daqueles anos, encontrada em 1932: é o afresco deNossa Senhora do Mag­nificat, de Battista de Vicenza. Atualmente se encontra na parede direita do moderno edifício dedicado às confissões, e reapareceu durante as obras para forrar de mármore o espaço que cerca a imagem de Maria mais antiga: nesse afresco, a Virgem, com vestes lilases recobertas pelo manto azul, está sentada sobre uma preciosa cadeira de mármore e é representada como se já estivesse próxima do momento de dar à luz; certamente, é uma pintura votiva, encomendada para propiciar um nascimento. 

Os Servos de Maria tomam posse do santuário de Nossa Senhora do Monte Berico 
Vicenza, já salva da peste e com seu santuário no topo da montanha, tornou-se meta constante de gente proveniente de todas as outras cidades vênetas. O Códice 1430 assinala que uma infinidade de milagres caíram como chuva sobre os peregrinos, os quais, sobretudo no primeiro domingo do mês, segundo a promessa de Nossa Senhora, enchiam a igrejinha. No intervalo de tempo que vai da segunda aparição da Virgem Maria até o início do Processus instruído pelas autoridades da cidade sobre os acontecimentos do Monte Berico, morreu Vincenza Pasini. Transformada em objeto de veneração popular, a pia senhora foi sepultada na igreja de Todos os Santos, na encosta do monte; seus ossos foram transferidos para o santuário em 1810, depois da demolição da igreja de Todos os Santos. Hoje se encontram numa urna de mármore branco na cripta da Basílica. 
E no meio de todos esses acontecimentos que arrastaram beneficamente o povo ao monte, foi necessário também construir um convento e, conseqüentemente, chamar uma ordem religiosa que pudesse assistir espiritualmente a toda aquela gente: os primeiros a chegar, no final de 1429, foram os frades da Ordem de Santa Brígida. Depois cederam seu lugar, por vontade do município de Vicenza, do novo bispo, Francesco Malipiero, e do papa Eugênio IV, aos Servos de Maria, que tomaram posse do santuário e do convento em 31 de maio de 1435. Esses frades logo se tornaram extremamente estimados pelo povo, mesmo porque à frente deles pôs-se um santo homem: frei Antônio de Bitetto. Depois de 570 anos, os Servos ainda estão no Monte Berico. Aliás, é justamente pela importância e pela fama de santidade que logo envolveram a frei Antônio, e, conseqüentemente, ao santuário, que ao longo dos séculos foram celebrados numerosos capítulos-gerais da Ordem no Monte Berico. 

O santuário se enriquece de obras de arte 
No final do século XV, os Servos de Maria já não sabiam como gerenciar a enxurrada de pe­regrinos que se derramava sobre o monte para implorar a Nossa Senhora. Fosse verão ou fosse inverno, o povo era obrigado a assistir à missa a céu aberto. Os frades, porém, não queriam saber de fazer reformas na igrejinha, para não comprometer sua estrutura, sugerida diretamente por Nossa Senhora. Só entre 1450 e 1454, quando já se percebiam problemas de ordem pública no santuário, em razão da grande afluência, é que se realizaram ampliações. Nisso, o salão principal original da igreja foi prolongado para oeste. Em seguida, o espaço interno foi articulado em três naves. Com o passar dos anos, construiu-se ainda um coro para os frades, definiu-se a fachada da igreja e se edificou uma hospedaria para os peregrinos, bem no lugar em que hoje aparece o novo convento edificado em 1954. Artistas importantes foram chamados para adornar o santuário e todos os outros ambientes. Se dermos uma olhada na atual sacristia, por exemplo, poderemos admirar a extraordinária Pietà de Bartolomeo Montagna, afresco pintado pelo artista em 1500, ao lado de outra Pietà que se pôs sobre o altar à direita do altar-mor, dentro da Basílica. Mas a obra pictórica mais preciosa de todo o santuário se destaca na parte oriental do antigo refeitório, hoje usado como pinacoteca: trata-se do Banquete de São Gregório Magno, de Paolo Veronese. O grande artista a pintou propositalmente para esse espaço em 1572, por encomenda de seu tio por parte de mãe, frei Damiano Grana, prior do santuário entre 1571 e 1573, retratado pelo sobrinho quase no centro da cena. A obra-prima de Veronese acabaria por sofrer uma série impressionante de ataques. O último deles foi dos austríacos, que, durante a Primeira Guerra de Independência, saquearam o convento e dilaceraram a tela a golpes de baioneta, reduzindo-a a trinta e dois pedaços. Além de Veronese, na segunda metade do século XVI foi chamado ao santuário de Nossa Senhora do Monte Berico Andrea Palladio, o maior arquiteto do Renascimento, para elaborar projetos de ampliação da igreja. 
Infelizmente não há mais vestígios do famoso “acréscimo palladiano”, que, partindo da antiga parede meridional, prolongou a Basílica para o norte, concluindo-a com a fachada relativa. A demolição aconteceu quando, no final do século XVII, os Servos de Maria, recorrendo à generosidade dos cidadãos para “que se terminasse e aperfeiçoasse” a fachada principal palladiana, ao norte, à qual era preciso acrescentar um “pequeno pórtico para comodidade dos passantes”, obtiveram dos maiorais da cidade uma resposta superior a suas expectativas. Com a cláusula, porém, de que se tirasse do caminho o “prolongamento” de Andrea Palladio e se reconstruísse a igreja desde o princípio, mantendo, obviamente, apenas a parede meridional, ou seja, a parede antiga na qual estava posicionada a imagem de Nossa Senhora. Para dirigir os trabalhos, chamou-se Carlo Borella, titular da maior empresa de edificações de Vicenza, que realizou o complexo edifício barroco que vemos hoje. E quem povoou tanto o exterior quanto o interior da igreja de um número impressionante de estátuas foi, na virada entre os séculos XVII e XVIII, o escultor Orazio Marinali. Por meio de três baixos-relevos externos, postos sobre as três portas de acesso ao templo, ele sintetizou em três “atos” o episódio milagroso do qual se origina o santuário. Um santuário que, tendo começado simples e humilde, não parou de inchar ao longo dos anos: em 1707, frei Ferdinando Gabrieli, que fora alguns anos antes prior do convento, decidiu, usando de seus próprios recursos, reformar um ambiente que ficava em cima do refeitório e que hoje corresponde ao museu do santuário. É a Sala dos Consultores, que guarda, numa de suas divisões, os retratos dos sete teólogos servitas nomeados, em épocas diferentes, consultores da República Vêneta, além dos bustos que retratam alguns dos superiores-gerais da Ordem entre 1653 e 1716. A Sala conserva também os mais de 150 ex-votos recolhidos ao longo dos séculos de vida do santuário: feitos tanto de madeira quanto em tela, eles contam, num estilo simples e um pouco naïf, uma série impressionante de trágicas quedas de cavalo, de janelas, dentro do lago ou de um rio. Sem contar as agressões, os incidentes, as deficiências congênitas e as doenças de risco. Enfim, uma maré de acidentes, sempre resolvidos pela intercessão maternal da Virgem Maria. Talvez seja esse um dos lugares mais comoventes e mais belos de todo o santuário. 
Fachada oeste: à igreja barroca está apoiada a fachada da igreja tardo-gótica, em memória do antigo santuário do Monte Berico. Foi restaurada no biênio de 1860-1861 pelo arquiteto Giovanni Miglioranza: só o florão central escapou da reforma neogótica. A fachada barroca, por sua vez, apresenta um dos três baixos-relevos de Orazio Marinali postos sobre as portas de acesso da igreja: aqui é comemorada a deposição da primeira pedra do santuário primitivo
Fachada oeste: à igreja barroca está apoiada a fachada da igreja tardo-gótica, em memória do antigo santuário do Monte Berico. Foi restaurada no biênio de 1860-1861 pelo arquiteto Giovanni Miglioranza: só o florão central escapou da reforma neogótica. A fachada barroca, por sua vez, apresenta um dos três baixos-relevos de Orazio Marinali postos sobre as portas de acesso da igreja: aqui é comemorada a deposição da primeira pedra do santuário primitivo
Depois de quatro séculos de amorosa acolhida dos peregrinos, especialmente os mais pobres, e de grandiosas obras de decoração do santuário solicitadas por esses religiosos incansáveis, os Servos de Maria, obedecendo a um decreto de 11 de maio de 1810, tiveram de deixar do santuário. Napoleão suprimiu todas as Ordens e Congregações da Itália, obrigando-as a depor o hábito, e ordenou aos religiosos regulares, que não fossem de Vicenza, que voltassem a seus vilarejos e cidades de origem. A igreja do santuário de Nossa Senhora de Monte Berico se tornou uma capela subsidiária da paróquia da cidadezinha de São Silvestre. Na realidade, graças aos bispo de Vicenza, Zaguri, dois padres dos Servos prosseguiram em seu trabalho no Monte Berico. Todos os outros só voltariam depois de 25 de novembro de 1835, por iniciativa do bispo Giuseppe Cappellari e com o aval do imperador da Áustria. 
Mas, apesar das férias forçadas dos Servos de Maria, os dois padres que ficaram no convento continuaram a fazer mudanças no santuário: o novo campanário, a substituição do altar-mor do século XVI, a elevação da imagem de Nossa Senhora até um nicho de mármore, para favorecer a visibilidade. Até o altar foi trazido mais para a frente, de modo a permitir aos peregrinos que paras­sem no lugar em que Nossa Senhora havia aparecido a Vincenza Pasini: a cena está fixada num medalhão de prata, aos pés da estátua, sustentado por dois anjos de mármore. É costume que os pe­regrinos, no momento de pedir a graça a Maria, apóiem a cabeça no medalhão de prata, para estabelecer com Nossa Senhora uma relação direta, sensível. 

1917: Nossa Senhora do Monte Berico salva mais uma vez a cidade de Vicenza 
Há um outro dia crucial, além do primeiro domingo de cada mês, em que Nossa Senhora do Monte Berico se mostra particularmente bem disposta para com os peregrinos. É o dia 8 de setembro, festa de seu Nascimento. Existe um motivo particular, que nos remete à época da Primeira Guerra Mundial. Em 25 de fevereiro de 1917, a cidade de Vicenza, retaguarda imediata do conflito que se espalhava a poucas dezenas de quilômetros, pronunciava um voto solene a Nossa Senhora do Monte Berico, no qual dizia que, “se nossas terras se conservarem incólumes, nós vos prometemos santificar perpetuamente o dia de Vossa Natividade, tendo-o como sagrado e festivo”. Desde então, o dia 8 de setembro é festa municipal, pois, nessa ocasião também, Nossa Senhora respondeu à oração dos habitantes de Vicenza, não permitindo que o fogo da guerra chegasse a destruir a cidade. Ao longo daquele mesmo ano de 1917, o Boletim dos Servos de Maria dera amplo destaque à carta apostólica de Bento XV, que desejava o encerramento imediato do espantoso conflito; a atitude do santuário, por isso, foi tachada de pacifismo derrotista, e o governo ordenou que os sinos silenciassem. Isso explica por que o santuário, em 1919, pouco depois de a guerra ter terminado, recebeu de presente uma gigantesca bandeira italiana, confeccionada por 100 mil mulheres católicas, em memória de todos os mortos. E explica também a passagem por Monte Berico dos restos mortais do Soldado Desco­nhecido, quando eram conduzidos de Redipúglia para Roma, o Altar da Pátria. Vem daí também a construção e denominação da praça da Vitória. Inaugurada em 23 de setembro de 1924, ela abriu de par em par um dos mais extraordinários panoramas de toda a região do Vêneto. O cume do Monte Berico, na frente do santuário, foi cortado em 17 metros para que a vasta área fosse construída: um grandioso retângulo com dois lados movimentados em curva barroca. O corte do monte abriu à vista, assim, o mais vasto panorama do histórico cinto de montanhas formado pelos Pré-Alpes, pelo Pasúbio e pelo Grappa. 
Como se ainda fosse preciso, há mais uma data importante relacionada a esse lugar tão santo: 11 de janeiro de 1978. Nesse dia, o papa Paulo VI declarou Nossa Senhora do Monte Berico a padroeira principal da cidade de Vicenza, com estas palavras: “Na Itália, na diocese de Vicenza, o clero e o povo há mais de 500 anos veneram com um culto ininterrupto e com ardor a gloriosa Mãe do Divino Redentor, sob o título de Nossa Senhora do Monte Berico. [...] Nós decretamos que a Bem-aventurada Virgem Maria, homenageada com o nome de ‘Nossa Senhora do Monte Berico’, seja declarada e seja realmente de agora em diante a principal padroeira junto a Deus da cidade e da diocese de Vicenza. Depositamos grande esperança de que neste santuário, de agora em diante, floresçam cada vez mais a devoção à Mãe de Deus, a oração freqüente e um renovado conhecimento e imitação de seu Filho”. 


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Desde o dia 7 de fevereiro de 1991, há 22 anos, Nosso Senhor Jesus Cristo, Maria Santíssima, São José, o Divino Espírito Santo, os Anjos e os Santos, vem aparecendo diariamente em Jacareí, São Paulo, Brasil, às 18:30hs (hora de Brasília). Ela se apresenta como Rainha e Mensageira da Paz e faz um último apelo à conversão, através de um jovem: Marcos Tadeu, que no início das Aparições tinha 13 anos apenas. São as mais intensas Aparições da história de nosso país, e Maria Santíssima diz que são as últimas Aparições para a Humanidade. A Mãe de Deus pediu que fosse feita todos os dias, às oito horas da noite, a Santa Hora da Paz a fim de que as famílias se convertam e o mundo tenha Paz. Ela prometeu a Sua proteção às famílias que a fizerem todos os dias. Nossa Senhora diz que as Aparições de Jacareí e a de Medjugorje (ex-Iugoslavia) são a continuação e a CONCLUSÃO de Fátima.