RÁDIO MENSAGEIRA DA PAZ

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

15 DE FEVEREIRO São Cláudio de la Colombière,Santos Faustino e Jovita,São Teotônio.









São Cláudio de la Colombière
São Cláudio de la Colombière, grande Apóstolo do Sagrado Coração

Natural de Saint-Symphorien, perto de Lyon, Cláudio de la Colombière provinha de família que já dera ilustres membros à Magistratura. De sua mãe, muito piedosa, recebeu a formação religiosa que despertaria nele a vocação.

O fato de ter sido aluno do Colégio dos jesuítas de Lyon, cujos professores eram conhecidos por sua militância antijansenista (3), marcou a fundo sua espiritualidade e futuro apostolado, baseado na misericórdia e na confiança.

Noviço jesuíta, seus dotes invulgares já aos 19 anos chamaram a atenção de seu mestre, o Pe. Jean Papon, que assim o descreve ao Geral da Companhia, em relato de 1660: temperamento “suave” e aparência “delicada”, “grande talento, rara capacidade de juízo, prudência consumada, muita experiência da vida. Começou bem os estudos. Apto para qualquer coisa” (4).

Religioso exímio e fidalgo consumado

Ainda estudante foi escolhido para preceptor de dois filhos do poderoso ministro de Luís XIV, Colbert: Nicolau, futuro Arcebispo de Rouen, e João Batista, futuro marquês de Seignelay e Ministro da Marinha.

Na residência de Colbert – grande mecenas da cultura – conviveu com pessoas polidas, elegantes e cultas. Tornou-se amigo de Olivier Patru, membro da Academia Francesa, considerado o homem que falava o melhor francês no Reino. Nessa convivência completou sua educação, tornando-se não apenas um perfeito religioso, mas também consumado fidalgo (5).

O Pe. Nicolau La Pesse, editor de seus “Sermões”, em Lyon, no ano de 1684 (6) assim o descreve:

“Espírito vivo, juízo seguro, fino e penetrante, alma nobre, jeito e graça. Distinguia-se sobretudo por sua maneira de pensar e pela elegância e precisão de expressão. Quando falava com as pessoas, sua distinção e doçura conquistavam os espíritos e os corações. A união com Deus transparecia no seu rosto e nas suas palavras. A oração era nele habitual. Como era reto e esclarecido, considerava com extrema justiça qualquer assunto que tivesse de tratar” (7).

“É preciso ser santo para fazer santos”

Ordenado sacerdote em 1669, o Pe. de La Colombière voltou a Lyon para lecionar no Colégio da Trindade, durante três anos. Retirou-se depois para a Casa São José, ali completando o período da probatio, ou seja, o ano de recolhimento e meditação prescrito pela regra da Companhia de Jesus.

Descendendo de família de notários, o jovem jesuíta “sentia muito o valor dos compromissos jurídicos e especialmente dos votos feitos a Deus”. Não só naquela Casa religiosa, mas ainda durante três a quatro anos, meditou de tal modo sobre as Constituições e o espírito da Companhia de Jesus, que fez o voto de “observar as Constituições, as regras comuns, as regras da modéstia e as da vida Sacerdotal” (8) o mais perfeitamente possível.

Foi esse o meio que escolheu para santificar-se. Nesse sentido, lê-se em uma das deliberações que tomou durante a probatio: “Não importa o preço: é preciso que Deus esteja contente. É verdade que é preciso ser santo para fazer santos, e meus defeitos muito consideráveis me fazem conhecer quanto estou distante da santidade; mas, meu Deus, fazei-me santo, e não poupai nada para me fazer bom. Quero sê-lo, não importa o que me custar” (9).

Encontro de dois Santos

Com essas qualidades espirituais e intelectuais, o Pe. Cláudio estava já preparado para a grande missão de sua vida.

Tendo sido transferido o Pe. Pierre Papon, superior dos jesuítas de Paray-le-Monial, o Pe. de la Colombière foi designado para substituí-lo no cargo. Isso mostra o alto conceito em que era tido.

Havia no Convento das Visitandinas daquela cidade uma jovem religiosa, simples, de pouca cultura, que parecia estar sendo favorecida por graças extraordinárias e necessitava de uma direção segura. Sua Superiora, Madre de Saumaise, apesar de reconhecida virtude e discernimento, não se sentia segura para julgar questão tão delicada. Recorrera, para isso, às notabilidades locais. Estas foram unânimes em julgar que se tratava de ilusões...

A boa Madre, no entanto, hesitava: a Irmã Margarida Maria (1647-1690) era sensata, humilde, obediente e não parecia ter nada de visionária nem querer se valorizar por essas experiências místicas. Portanto, era preciso que elas fossem julgadas por alguém com santidade, vasta cultura e profundo saber teológico, e com renome de grande prudência e juízo seguro. A quem recorrer?

Foi durante esse impasse que o Pe. Cláudio chegou a Paray-le-Monial e conheceu a vidente.

A chancela do renomado jesuíta à nova devoção

Em sua primeira preleção às monjas, o Pe. Cláudio notou uma que o ouvia mais atentamente. A superiora informou-o que se tratava da Irmã Margarida Maria.

- “É uma alma visitada pela graça”, comentou o jesuíta.

Ao mesmo tempo, uma voz interior dizia à mencionada freira: “Eis aquele que te envio” (10).

Como os santos geralmente falam a mesma linguagem, o Pe. de la Colombière e a Irmã Margarida Maria logo se entenderam. Ele interpretou a experiência mística da religiosa e estimulou-a vivamente a seguir as inspirações do Espírito que a dirigia.

E, contra a generalidade das opiniões, empenhou seu juízo de aprovação de maneira serena e firme. A Superiora poderia ficar tranqüila; aquilo vinha de Deus.

São Cláudio de la Colombière representou assim a caução humana das visões de Santa Margarida Maria. Acontecesse o que fosse – e muita perseguição e incompreensão ainda teriam lugar –, um fato irremissível estava posto: o jesuíta afamado por sua prudência e segurança de juízo estava certo da autenticidade das visões da Irmã Margarida Maria.

Nos 20 meses em que o Pe. Cláudio foi Superior da residência jesuíta em Paray-le-Monial, fundou associações de piedade, pregou missões e dirigiu numerosas almas.

Porém, a grande importância de seu apostolado consistiu no apoio inestimável que prestou a Santa Margarida Maria: uma nova luz – a devoção ao Sagrado Coração – iria encher os espaços da Igreja sob o bafejo de Papas e Santos. Coube ao Pe. de la Colombière, naquele momento, a missão de proteger o seu tímido bruxuleio inicial contra as várias tempestades. E ele foi fiel ao encargo recebido.

Apostolado fecundo: ódio dos hereges e prisão

Entrementes, outro campo ainda maior de apostolado reclamava o zelo prudente do Padre de la Colombière: a Inglaterra.

O Duque de York, herdeiro do trono e futuro Jaime II, casara-se com a Princesa italiana Maria Beatriz d’Este, filha do Duque de Módena, encantadora, séria, piedosa e de grande inteligência. O Pe. Cláudio foi escolhido para a difícil tarefa de ser seu confessor e o pregador de sua capela. Deveria viver em meio a uma população cheia de prevenções anticatólicas; ter hábitos de Corte, sem se deixar mundanizar; saber agradar com naturalidade, mas ser firme nos princípios. Poderia fazer um grande bem, porém haveria sempre o risco de comprometer os interesses católicos de forma gravíssima, se fosse inábil ou imprudente. Tal missão pressupunha não apenas uma virtude sólida, mas também destreza, tato e experiência da vida.

Perfeito filho da obediência, o Pe. Cláudio deixou Paray-le-Monial rumo a Londres, em agosto de 1676.

Na capital inglesa, não se limitou a ser o pregador e diretor de consciência da Duquesa de York. Seus densos e piedosos sermões na capela do palácio atraíam muita gente. Visitava doentes e converteu muitas pessoas. Resgatou da apostasia dezenas de Sacerdotes. Sempre que possível, inculcava a devoção ao Sagrado Coração, que recebera de Santa Margarida Maria, e ao Escapulário.

O ódio anti-religioso contra ele aumentou. Para destruir as perspectivas favoráveis que a Religião Católica encontrava na Inglaterra neste final de século XVII, foi desencadeada uma das mais terríveis campanhas de calúnias da História, misto de estrondo publicitário, denúncias no Parlamento, medidas judiciais e pressões sobre a Corte e o Rei. Embora baseada na mentira, a febricitação criada convulsionou o Parlamento e a opinião pública.

São Cláudio, acusado injustamente de um suposto complô contra o Rei, o “Oates Plot”, foi lançado nos calabouços infectos e gelados do King’s Bench, onde as péssimas condições agravaram sua tuberculose incipiente. Em dezembro de 1678, banido da Inglaterra voltou para a França.

Às portas da morte, zelo não arrefece

O Padre de la Colombière viveu ainda alguns meses, sempre muito doente. Foi-lhe dado um ofício pouco cansativo – diretor espiritual dos seminaristas em Lyon –, tendo durante essa fase exercido benéfica influência sobre o futuro Pe. de Galliffet, o qual se transformou num dos maiores apóstolos da devoção ao Sagrado Coração no século XVIII.

São Cláudio faleceu em Paray-le-Monial no dia 15 de fevereiro de 1681, celebrizando-se como o Santo da confiança e o pregador da misericórdia do Sagrado Coração. Beatificado por Pio XI em 1929, foi canonizado por João Paulo II em 1992.







Santos Faustino e Jovita



Faustino nasceu em 90, Jovita em 96, na cidade e Bréscia, na Lombardia, Itália. Eram cristãos e foram martirizados no século II, durante os tempos sangrentos das perseguições. Os outros dados sobre eles nos foram transmitidos pela tradição, pois quase todos os registros eram queimados ou confiscados durante as inúmeras perseguições contra a Igreja dos primeiros séculos.

Segundo os devotos eles eram irmãos e pregavam livremente a religião apesar das perseguições decretadas pelos imperadores: Trajano e Adriano. As prisões estavam repletas de cristãos que se não renegassem a fé publicamente eram martirizados. E na Lombardia a situação não era diferente. Isto preocupava o bispo Apolônio da Bréscia, que precisava de confessores e sacerdotes que exortassem o animo e a fé dos cristãos, para se manterem firmes nas orações.

Secretamente, o bispo ordenou Faustino sacerdote e Jovita diácono, que continuaram no meio da comunidade operando milagres, convertendo pagão e destruindo os ídolos. Acusados pelo prefeito, foram espancados, submetidos a atrozes torturas, mas sobreviveram a tudo. Foram então levados para Roma, julgados e condenados a morrer na cidade natal. Em 15 de fevereiro de 146 foram decapitados.

Mas, existia uma tradição que dizia que Jovita, era a irmã virgem de Faustino, por isto não era sacerdote como ele. A Igreja comprovou entretanto que eram dois mártires homens, porque pela origem da palavra, que significa jovem, se tratava de um termo na época usado somente para o gênero masculino.

O primeiro testemunho sobre o culto destes dois santos mártires foi encontrado no livro dos "Diálogos" de São Gregório Magno. Entre 720 e 730 houve a translação dos corpos dos Santos Faustino e Jovita do cemitério de São Latino, para a igreja de Santa Maria, depois chamada de São Faustino e Jovita. Outra particularidade histórica e religiosa foi a troca de relíquias feita entre os monges beneditinos de Monte Cassino e o bispo de Bréscia. Eles ficaram com uma de Faustino e a Catedral de Bréscia recebeu uma de São Bento.

Enquanto isso a tradição continuava a se enriquecer, tanto que nas pinturas tradicionais São Faustino e Jovita são representados vestidos de guerreiros. Em 1438, a cidade de Bréscia foi salva, da invasão das tropas do comandante milanês Nicolau Picinino, pelos dois santos que apareceram vestidos de guerreiros para lutar ao lado da população bresciana. No dia 10 de janeiro de 1439, o bispo de Bréscia escrevia ao amigo, bispo de Vicenza a narração desta tremenda invasão. Esta carta se encontra na Biblioteca de São Marco, no Vaticano.

Uma das maiores festas que acontece na Lombardia é a de São Faustino e Jovita, na Bréscia, quando a população reverencia seus Patronos no dia 15 de fevereiro, começando pela celebração litúrgica.
 




São Teotônio

Teotônio nasceu em 1082, na aldeia de Tartinhade, em Ganfei, próxima a Valença do Minho, Portugal. Na infância estudou no mosteiro beneditino de Ganfei.

Aos dez anos, mostrando inclinação religiosa, foi entregue ao tio, bispo de Coimbra, que assumiu sua educação. Na capital, o bispo o colocou no colégio anexo à sua Catedral designando o diretor padre Telo para orientador espiritual do sobrinho. Teotônio se formou em teologia e filosofia. Quando seu tio morreu , padre Telo o enviou aos cuidados de um outro tio, que era o prior do mosteiro em Viseu, para completar sua formação eclesiástica.

Em Viseu, ele tomou a ordem sacerdotal e sucedeu seu tio, como prior do mosteiro, em 1112. Teotônio fez então sua primeira peregrinação a Jerusalém e, ao voltar, recusou ser o bispo de Viseu. Preferiu continuar um simples missionário e voltou para a Terra Santa, pela segunda vez, onde pretendia ficar. Entretanto padre Telo, seu antigo orientador, mandou chamá-lo, porque precisava de sua ajuda para criar uma comunidade religiosa, sendo prontamente atendido.

Assim, Teotônio foi o co-fundador, junto com onze religiosos, e primeiro superior do mosteiro da Santa Cruz de Coimbra, sede da nova Ordem, criada em 1131, sob a Regra de Santo Agostinho. Todos os fundadores receberam o hábito agostiniano. Depois, pediram ao papa Inocêncio II que tomasse sob sua proteção o mosteiro da Santa Cruz de Coimbra. Ele aceitou o pedido pela Bula Desiderium quod, de 26 de maio de 1135.

Sua atuação foi marcada por uma dinâmica missionária relevante durante a reconquista cristã no território português. Cedo compreendeu que as nações não se forjam nos campos de batalhas, mas nas escolas de formação de sua juventude. Era um missionário notável e um homem de visão moderna para o seu tempo. Foi conselheiro espiritual do rei Afonso Henrique, que o estimava e muito auxiliou a Ordem. Manteve contatos amistosos com personagens importantes do seu tempo, como São Bernardo.

Aos setenta anos Teotônio renunciou ao cargo de prior, voltando a ser um simples religioso. Um ano depois o papa Anastásio IV quis consagrá-lo bispo de Coimbra, mas ele recusou, consagrando seus últimos anos à oração. Morreu em 18 de fevereiro de 1162. Seu corpo repousa numa capela da igreja do mosteiro que fundou. Um ano depois, no aniversário de sua morte o papa Alexandre III o canonizou.

São Teotônio se tornou o primeiro santo da nação portuguesa a ser canonizado, sendo celebrado pela Igreja como o reformador da vida religiosa em Portugal. O seu culto celebrado no dia 18 de fevereiro foi difundido pelos agostinianos espalhados no mundo todo. Em 1602, foi proclamado Padroeiro da cidade e diocese de Viseu.


Chegada dos peregrinos da Bahia para celebrar o 21º aniversário das Aparições de Jacareí - SP - Brasil 07 de fevereiro de 2012

12.02.2012-Canções, Terço, CD Aparições de Dozulé e explanação do Vidente Marcos Tadeu sobre as Aparições de Dozulé

14 de fevereiro São Valentim e São Valentim de Terni


 
São Valentim

O mártir, quer dizer os dois mártires, de nome Valentim, que viveram no mesmo período da História e são comemorados em 14 de fevereiro, deram o nome a uma simpática tradição, chamada de "dia dos valentins" significando "dia dos namorados". Ainda esta tradição, indicava a festa de São Valentim como o início da primavera, estação do despertar da vida e também do romance, quando os pássaros começam a preparar seus ninhos.

Mas, São Valentim se tornou o protetor dos namorados, ou melhor, os dois se tornaram, por outro motivo, além desta tradição dos devotos. Vejamos porque. O primeiro mártir, um soldado romano, foi incluído no Martirológio Romano com o nome de Valentim. O segundo foi inserido como Valentim de Terni, pois era o bispo dessa diocese. O registro sobre sua vida pode ser encontrado por esse nome, em outra página.

No século III, em Roma, Valentim, era um sacerdote e o imperador era Cláudio II,o Gótico. O Império enfrentava muitos problemas, com inúmeras batalhas perdidas. O imperador deduziu que a culpa era dos soldados solteiros, que segundo ele, eram os menos destemidos ou ousados nas lutas. E, mais, que depois de se ferirem levemente, pediam dispensa das frentes. Mas, o que era pior, retornavam para o exército, casados e nesta condição queriam voltar vivos, enfraquecendo os exércitos. Por isto, proibiu a celebração dos casamentos.

Valentim, que considerava essa medida injusta, continuou a celebrar os casamentos, mas secretamente. Quando soube das ações do sacerdote, Cláudio mandou que fosse preso e o interrogou publicamente. Suas respostas foram elogiadas pelo soberano que disse: "Escutem a sábia doutrina deste homem". E, de fato, parece que a pregação de Valentim, o tinha impressionado, pois o mandou para uma prisão domiciliar, indicando a residência do prefeito romano Asterio, onde todos eram pagãos.

Logo que chegou na casa, o sacerdote ficou sabendo que o prefeito tinha uma filha cega. Disse aos familiares que iria rezar e pedir para Jesus Cristo pela cura da jovem, o que ocorreu alguns dias depois. Mas, nesta altura dos fatos, Valentim havia convertido a família interia do prefeito. Isto agravou sua pena, sendo condenado a morte.

A antiga lenda acrescentou que após curar a jovem, ele teria se enamorado dela, platonicamente, mas preferiu o seu ministério. Antes de morrer teria escrito uma carta para a jovem e a entregou ao pai dela. No dia 14 de fevereiro de 286 foi levado para a chamada via Flaminia, onde foi morto a pauladas e depois decapitado.

A sepultura de Valentim foi encontrada em 346, numa capela subterrânea na via Flaminia. Dez séculos depois, antigos registros o indicaram como irmão de São Zenão Hoje, as suas relíquias estão na Igreja de São Praxedes num Oratório dedicado a São Zenão e Valentim.

O mártir Valentim, se tornou santo porque morreu pelo testemunho de seu sacerdócio. A Igreja o considera padroeiro dos namorados por ter defendido com sua vida o Sacramento do Casamento e não pelo motivo acrescentado pela lenda.
 


 

São Valentim de Terni


Tudo na vida tem um início e portanto sua explicação ou história. Como aconteceu com o "Dia de São Valentim", que tem de tudo: fé, política e romance. Além do interessante fato de serem dois os santos mártires festejados neste dia, com o mesmo nome e ambos declarados pela Igreja, protetores dos namorados. Cada um por sua justa razão, como se pode verificar no texto da página de São Valentim, o sacerdote mártir.

Conforme os registros da diocese de Terni, Valentim foi consagrado em 197, sendo seu primeiro bispo e considerado fundador da cidade. Consta que ao lado de sua casa e da igreja havia um imenso prado e um belo jardim. Quanto não estava trabalhando na igreja ou tratando de algum doente, podia ser visto cuidando das rosas que cultivava. À tarde ele abria os portões para as crianças brincarem e correrem livremente. Ao entardecer ele abençoava cada uma entregando uma flor, para ser entregue às suas mães. A sua intenção era fazer as crianças irem direto para casa e alimentar o amor e respeito pelos pais.

Valentim, tinha o dom do conselho, sua fama de reconciliador dos casais de namorados era muito difundida. Tudo começou assim: certo dia, ouvindo dois jovens namorados brigando, que pararam ao lado da cerca do seu jardim, foi ao encontro deles levando na mão uma linda rosa. O capuz caído, a figura serena e sorridente do bom velho e aquela rosa que ele parecia lhes oferecer, tiveram o mágico poder da acalmar os dois namorados em briga. Depois, quando ele, entregando realmente a rosa vermelha, pediu que os dois juntos apertassem o cabo com cuidado para não se espetarem e explicou o "cor unum", que em latim significa "união de corpos" de duas pessoas casadas, o amor retornou como antes.

Algum tempo depois, os dois procuraram Valentim para marcar o casamento, que celebrou e abençoou a união do casal. Na cerimônia compareceram quase todos da cidade, querendo participar do final feliz do casal reconciliado. A história se espalhou e sua fama se criou.

Além do dom do conselho, Valentim possuía o da cura, que aumentava conforme sua idade. Muitas vezes viajava, a pedido de outras dioceses, para atender os enfermos. Em 272, foi chamado para cuidar de um doente em Roma. Durante sua estadia na cidade, Valentim converteu o famoso filósofo grego Crato e três de seus jovens discípulos atenienses. Este zelo o expôs aos delatores pagãos. Nesta época o imperador era Aureliano, ardiloso e cruel. Os discípulos de Crato foram ao julgamento em defesa do bispo, mas nada puderam fazer. Valentim foi condenado à morte e decapitado em 14 de fevereiro de 273. Os três jovens recém convertidos resgataram seu corpo e o transportaram para Terni onde foi sepultado.

A sua festa no dia 14 de fevereiro e a sua fama ganharam força em toda a Itália. Na Idade Média, foi ganhando reforços e hoje é festeja em todo o planeta por todos os casais devotos.
A Igreja o incluiu no Calendário Litúrgico como São Valentim de Terni, o bispo mártir, protetor dos jovens e dos namorados. As suas relíquias estão na Igreja das Carmelitas, na cidade de Terni, em Roma. Ao lado de sua urna de prata, coberta por uma redoma de cristal, existe a seguinte inscrição: "São Valentim, patrono do amor". Há também um belo vitral com a imagem do santo bispo abençoando um casal ajoelhado que segura uma rosa.
 


14 de fevereiro São Cirilo e São Metódio








 

São Cirilo


Constantino nasceu em 826 na Tessalonica, atualmente Salonico,Grécia. Seu pai era Leão, um rico juiz grego, que teve sete filhos. Constantino o caçula e Miguel o mais velho, que mudaram o nome para Cirilo e Metódio respectivamente, ao abraçarem a vida religiosa.

Cirilo tinha catorze anos quando o pai faleceu. Um amigo da família, professor Fócio, que mais tarde ajudou seu irmão acusado de heresia, assumiu a educação dos órfãos em Constantinopla, capital do Império Bizantino. Cirilo aproveitou para aprender línguas, literatura, geometria, dialética e filosofia. De inteligência brilhante, se formou em tudo.

Rejeitando um casamento vantajoso, ingressou para a vida espiritual, fazendo votos particulares, se tornou bibliotecário do ex-patriarca. Em seguida foi cartorário e recebeu o diaconato. Mas sentiu necessidade de se afastar, indo para um mosteiro, em Bosforo. Seis meses depois foi descoberto e designado para lecionar filosofia. Em seguida, convocado como diplomata para a polemica questão sobre o culto das imagens junto ao ex-patriarca João VII, o Gramático. Depois foi resolver outra questão delicada junto aos árabes sarracenos que tratava da Santíssima Trindade. Obteve sucesso em ambas.

Seu irmão mais velho, que era o prefeito de Constantinopla, abandonou tudo para se dedicar à vida religiosa. Em 861, Cirilo foi se juntar a ele, numa missão evangelizadora, a pedido do imperador Miguel III, para atender o rei da Morávia. Este rei precisava de missionários que conhecessem a língua eslava, pois queria que o povo aprendesse corretamente a religião. Os irmãos foram para Querson aprender hebraico e samaritano.

Nesta ocasião, Cirilo encontrou um corpo boiando, que reconheceu ser o papa Clemente I, que tinha sido exilado de Roma e atirado ao mar. Conservaram as relíquias numa urna, que depois da missão foi entregue em Roma. Assim, Cirilo continuou estudando o idioma e criou um alfabeto, chamado "cirílico", hoje conhecido por "russo". Traduziu a Bíblia, os Livros Sagrados e os missais, para esse dialeto. Alfabetizou a equipe dos padres missionários, que começou a evangelizar, alfabetizar e celebrar as missas em eslavo.

Isto gerou uma grande divergência no meio eclesiástico, pois os ritos eram realizados em grego ou latim, apenas. Iniciando o cisma da Igreja, que foi combatido pelo então patriarca Fócio com o reforço de seu irmão. Os dois foram chamados por Roma, onde o papa Adriano II, solenemente recebeu as relíquias de São Clemente, que eles transportavam. Conseguiram o apoio do Sumo Pontífice, que aprovava a evangelização e tiveram os Livros traduzidos abençoados.

Mas, Cirilo que estava doente, piorou. Pressentido sua morte, tomou o hábito definitivo de monge e o nome de Cirilo, cinqüenta dias depois, faleceu em Roma no dia 14 de fevereiro de 868. A celebração fúnebre foi rezada na língua eslava, pelo papa Adriano II, sendo sepultado com grande solenidade na igreja de São Clemente. Cirilo e Metódio foram declarados pela Igreja como "apóstolos dos eslavos". O papa João Paulo II, em 1980, os proclamou junto com São Bento de "Patronos da Europa".



 

São Metódio


Miguel, primogênito dos sete filhos do juiz grego Leão, nasceu em 814 na Tessalonica, atual Salonico, Grécia. Tinha vinte e seis anos e era prefeito de Constantinopla, capital do Império Bizantino, quando seu pai morreu. Irmão de Constantino, foi aluno de Fócio, que assumiu a educação dos órfãos. Miguel e Constantino mudaram o nome para Metódio e Cirilo, ao se consagrarem sacerdotes.

Com a morte do pai, em 840, abandonou tudo e se recolheu no convento de Policron, no monte Olímpio, e se fez monge. Foi o imperador Miguel III quem o convocou para a missão evangelizadora da Morávia, da qual participou também seu irmão. Depois os dois foram para Roma, onde Cirilo, doente, acabou falecendo.

Metódio foi ordenado sacerdote pelo papa AdrianoII em 868 e, depois da cerimônia do sepultamento do irmão, foi nomeado delegado apostólico, consagrado bispo, e estabelecido como arcebispo para a Iugoslávia e Morávia. Uma carta, que o credenciava junto aos principados eslavos, continha a aprovação sem reservas para a liturgia na língua eslava.

Os acontecimentos políticos impediram que Metódio retornasse a Morávia. Ficou, então nos domínios do principado iugoslavo, que tinham sido evangelizados até Áustria. Alí foram inevitáveis os desencontros entre o clero latino e o novo clero eslavo. Inclusive, Metódio foi preso, traído diante do concílio de Ratisbona e condenado ao exílio na Suécia.
O então papa João VIII, em 878, interveio energicamente e ele foi solto, mas reprovou as suas novidades lingüísticas na liturgia. Porém, Metódio, estava fortalecido pela aprovação do papa anterior, podendo dar continuidade à evangelização iniciada. Depois de um ano de tranqüilidade, novos protestos se elevaram contra ele, sendo acusado de heresia.

Convocado a se apresentar em Roma pelo papa João VIII, não só se justificou como o convenceu a lhe dar seu apoio. Com uma carta oficial da Santa Sé, ele foi confirmado nas funções, e autorizado a usar o eslavo na liturgia, mas pedindo que o Evangelho fosse lido em latim antes que em eslavo. Porém o imperador germânico preferia outro bispo, que celebrava a liturgia em latim. A confusão estava formada. Tudo se complicou quando surgiu uma falsa carta do papa, que dizia o oposto da anterior apresentada por Metódio.

Em 881 a Santa Sé, negou formalmente a falsa carta. Mas isto não pôs fim à dificuldade, o clero alemão continuou sua oposição. Nesta época, Metódio, foi para Constantinopla a convite do imperador, para se juntar ao então patriarca Fócio, seu antigo professor e amigo da família. Assim, continuou com seus discípulos o seu apostolado e a tradução da Bíblia e dos Livros Litúrgicos a quem precisasse.

Morreu em 6 de abril de 885 em Velehrad, Tchecoslováquia, onde foi sepultado na igreja da Catedral. Atualmente se ignora o local exato onde foram colocadas suas relíquias. Metódio e Cirilo são considerados pela Igreja como "apóstolos dos eslavos" e venerados no dia 14 de fevereiro, dia da morte de Cirilo. Em 1980, o papa João Paulo II os proclamou "Patronos da Europa" ao lado de São Bento.
 

meditação sobre a importância do rosário São Luís Maria Grignion de Montfort






"Não é possível expressar quanto a Santíssima Virgem estima o Rosário sobre todas as demais devoções, e quão magnânimo é ao recompensar os que trabalham para pregá-lo, estabelecê-lo e cultivá-lo. Recitado enquanto são meditados os mistérios sagrados, o Rosário é manancial de maravilhosos frutos e depósito de toda espécie de bens. Através dele, os pecadores obtêm o perdão; as almas sedentas se saciam; os que choram acham alegria; os que são tentados, a tranqüilidade; os pobres são socorridos; os religiosos, reformados; os ignorantes, instruídos; os vivos triunfam da vaidade, e as almas do purgatório (por meio de sufrágios) encontram alívio. Perseverai, portanto, nessa santa devoção, e tereis a coroa admirável preparada no Céu para a vossa fidelidade”.(São Luís Maria Grignion de Montfort)

CARNAVAL: VÔMITO e ESTERCO de SATANÁS


REZEMOS O ROSÁRIO E AS OUTRAS ORAÇÕES ENSINADAS  NO 

SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ PARA DESAGRAVAR OS 

SAGRADOS CORAÇÕES.





CARNAVAL:
VÔMITO e ESTERCO de SATANÁS

É MENTIROSO aquele que diz
que o CARNAVAL é uma BRINCADEIRA


Carnaval é tempo dos espetáculos profanos, dos bailes de mascarados, das danças e orgias que se multiplicam nas vésperas da Quaresma, mormente nos três dias antes da Quarta-feira de Cinzas. Perder tempo, exagerar as despesas, fazer da barriga seu deus, fingir que está alegre, encher a alma com imagens e pensamentos indecentes, avivar o fogo das paixões, atirar-se de caso pensado aos maiores perigos... não será isto diretamente oposto ao Cristianismo que prescreve o bom uso do tempo, prudente economia, a temperança, a vigilância nos sentidos, a mortificação das paixões e a fuga dos perigos? Deixam após si, estes dias de pecados: tantas vítimas de impureza, de embriaguez e milhares de famílias na vergonha e na miséria.
Quisera a Igreja Católica preparar seus filhos à penitência, e por isso lhes lembra, nesta fase, os sofrimentos de Jesus Cristo. Não negará esta boa Mãe, aquele que passa estes dias na dissipação? Com que cara podem católicos assim dizer-se discípulos de Cristo e filhos da Igreja Católica, que sempre condenou tais desordens? Não digam que não fazem mal! Será pouco mal esbanjar tempo e dinheiro, estragar a saúde, expor a honra e a inocência a perigos onde tantas vezes naufragam? Não se desculpem com a necessidade do descanso: estarão, porventura, bem descansados no dia seguinte? Serão descansos, divertimentos que arruínam a saúde do corpo e da alma?
Fugi, católicos, de tão perigosos passatempos! Seja vosso gosto trabalhar, combater e sofrer com Jesus Cristo, neste mundo, para, com Ele, gozar eternamente no Céu. Quem pula carnaval grita: SOLTA BARRABÁS eCRUCIFICA JESUS CRISTO.
O CARNAVAL é a festa do demônio e o desfile do inferno.
O CARNAVAL é a festa do nudismo e da bebedeira.
O CARNAVAL é a festa da prostituição e da destruição das famílias.
O CARNAVAL é a festa da fornicação e da exaltação do homossexualismo.
O CARNAVAL é a festa das drogas e do assassinato.
O CARNAVAL é a festa do barulho.
O CARNAVAL exalta o mal e ridiculariza o bem.
O CARNAVAL é a festa do pecado. Nela, o demônio laça milhões de almas para o seu exército.
Nessa festa do inferno, milhares de crianças perdem a inocência e milhares de jovens perdem a virgindade.
Ai daquele que PROMOVE o CARNAVAL! Melhor seria se não tivesse nascido! “... ai do homem pelo qual o escândalo vem!” (Mt 18, 7).


Os SANTOS e o CARNAVAL




Santa Faustina Kowalska diz: “Nestes dois últimos dias de carnaval, conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista” (Diário, 926).
Católico, diante do escrito acima, pode-se dizer que o CARNAVAL é uma BRINCADEIRA? Não! Ele é realmente a FESTA de SATANÁS.

Santa Margarida Maria Alacoque escreve: “Numa outra vez, no tempo de carnaval, apresentou-me, após a santa comunhão, sob a forma de Ecce Homo, carregando a cruz, todo coberto de chagas e ferimentos. O Sangue adorável corria de toda parte, dizendo com voz dolorosamente triste: Não haverá ninguém que tenha piedade de mim e queira compadecer-se e tomar parte na minha dor no lastimoso estado em que me põem os pecadores, sobretudo, agora?” (Escritos Espirituais).
Católico, diante do escrito acima, pode-se dizer que o CARNAVAL é uma BRINCADEIRA? Não! Ele é realmente a FESTA de SATANÁS.


São Francisco de Sales dizia: “O carnaval: tempo de minhas dores e aflições”.  Naqueles dias,  esse santo fazia o retiro espiritual para reparar as graves desordens e o procedimento licencioso de tantos cristãos.
Católico, diante do escrito acima, pode-se dizer que o CARNAVAL é uma BRINCADEIRA? Não! Ele é realmente a FESTA de SATANÁS.


São Vicente Ferrer dizia: “O carnaval é um tempo infelicíssimo, no qual os cristãos cometem pecados sobre pecados, e correm à rédea solta para a perdição”.
Católico, diante do escrito acima, pode-se dizer que o CARNAVAL é uma BRINCADEIRA? Não! Ele é realmente a FESTA de SATANÁS.



O Servo de Deus, João de Foligno, dava ao carnaval o nome de:“Colheita do diabo”.
Católico, diante do escrito acima, pode-se dizer que o CARNAVAL é uma BRINCADEIRA? Não! Ele é realmente a FESTA de SATANÁS.

Santa Catarina de Sena, referindo-se ao carnaval, exclamava entre soluços: “Oh! Que tempo diabólico!”
Católico, diante do escrito acima, pode-se dizer que o CARNAVAL é uma BRINCADEIRA? Não! Ele é realmente a FESTA de SATANÁS.

São Carlos Borromeu jamais podia compreender como os cristãos podiam conservar este perniciosíssimo costume do paganismo.
Católico, diante do escrito acima, pode-se dizer que o CARNAVAL é uma BRINCADEIRA? Não! Ele é realmente a FESTA de SATANÁS.

Santo Afonso Maria de Ligório escreve: “Não é sem razão mística que a Igreja propõe hoje à nossa meditação, Jesus Cristo predizendo a sua dolorosa Paixão. Deseja a nossa boa Mãe que nós, seus filhos, nos unamos a ela na compaixão de seu divino Esposo, e o consolemos com os nossos obséquios; porquanto, os pecadores, nestes dias mais do que em outros tempos, lhe renovam os ultrajes descritos no Evangelho. Nestes tristes dias os cristãos, e quiçá entre eles alguns dos mais favorecidos, trairão, como Judas, o seu divino Mestre e o entregarão nas mãos do demônio. Eles o trairão, já não às ocultas, senão nas praças e vias públicas, fazendo ostentação de sua traição! Eles o trairão, não por trinta dinheiros, mas por coisas mais vis ainda: pela satisfação de uma paixão, por um torpe prazer e por um divertimento momentâneo. Uma das baixezas mais infames que Jesus Cristo sofreu em sua Paixão, foi que os soldados lhe vendaram os olhos e, como se ele nada visse, o cobriram de escarros, e lhe deram bofetadas, dizendo: Profetiza agora, Cristo, quem te bateu? Ah, meu Senhor! Quantas vezes esses mesmos ignominiosos tormentos não Vos são de novo infligidos nestes dias de extravagância diabólica? Pessoas que se cobrem o rosto com uma máscara, como se Deus assim não pudesse reconhecê-las, não têm vergonha de vomitar em qualquer parte palavras obscenas, cantigas licenciosas, até blasfêmias execráveis contra o Santo Nome de Deus. Sim, pois se, segundo a palavra do Apóstolo, cada pecado é uma renovação da crucifixão do Filho de Deus. Nestes dias Jesus será crucificado centenas e milhares de vezes” (Meditações).
Católico, diante do escrito acima, pode-se dizer que o CARNAVAL é uma BRINCADEIRA? Não! Ele é realmente a FESTA de SATANÁS.

Santa Teresa dos Andes escreve: “Nestes três dias de carnaval tivemos o Santíssimo exposto desde a uma, mais ou menos, até pouco antes das 6 h. São dias de festa e ao mesmo tempo de tristeza. Podemos fazer tão pouco para reparar tanto pecado...” (Carta 162).
Católico, diante do escrito acima, pode-se dizer que o CARNAVAL é uma BRINCADEIRA? Não! Ele é realmente a FESTA de SATANÁS.


CATÓLICO, não FIQUE de BRAÇOS CRUZADOS, mas PROTESTE contra essa FESTA do DEMÔNIO!
Savonarola e o protesto contra o carnaval

Conta-se que, em represália aos excessos do carnaval florentino, organizou Savonarola em 1496 uma procissão de 10.000 jovens, que desfilou pelas ruas principais da cidade cantando hinos religiosos de penitência. Chegando a uma praça, onde se erguera uma grande pirâmide de livros maus, recolhidos com antecedência, a um sinal dado, colocaram-lhes fogo. Ao mesmo tempo soavam as trombetas da “Signoria”, repicavam os sinos de São Marcos e a multidão prorrompia em aclamações. Encerrou-se a função com uma missa solene no meio da praça, onde foi erguido um grande Crucifixo.
Será que os Excelentíssimos senhores Bispos e os Reverendíssimos senhores padres fazem o mesmo hoje? Será que possuem essa coragem e convicção? 




São Pedro Claver e o carnaval

Um oficial espanhol viu um dia São Pedro Claver com um grande saco às costas.
— Padre, aonde vai com esse saco?
— Vou fazer carnaval; pois não é tempo de folgança?
O oficial quer ver o que acontece: acompanha-o.
O Santo entra num hospital. Os doentes alvoroçam-se e fazem-lhe festa; muitos o rodeiam, porque o Santo, passando com eles uma hora alegre, lhes reparte presentes e regalos até esvaziar completamente o saco.
— E agora? – pergunta o oficial.
— Agora venha comigo; vamos à igreja rezar por esses infelizes que, lá fora, julgam que têm o direito de ofender a Deus livremente por ser tempo de carnaval.

Santo Afonso Maria de Ligório e o carnaval

“Por este amigo, a quem o Espírito Santo nos exorta a sermos fiéis no tempo da sua pobreza, podemos entender que é Jesus Cristo, que especialmente nestes dias de carnaval é deixado sozinho pelos homens ingratos e como que reduzido à extrema penúria. Se um só pecado, como dizem as Escrituras, já desonra a Deus, o injuria e o despreza, imagina quanto o divino Redentor deve ficar aflito neste tempo em que são cometidos milhares de pecados de toda a espécie, por toda a condição de pessoas, e quiçá por pessoas que lhe estão consagradas. Jesus Cristo não é mais suscetível de dor; mas, se ainda pudesse sofrer, havia de morrer nestes dias desgraçados e havia de morrer tantas vezes quantas são as ofensas que lhe são feitas.
É por isso que os santos, a fim de desagravarem o Senhor de tantos ultrajes, aplicavam-se no tempo de carnaval, de modo especial, ao recolhimento, à penitência, à oração, e multiplicavam os atos de amor, de adoração e de louvor para com o seu Bem-Amado. No tempo do carnaval, Santa Maria Madalena de Pazzi passava as noites inteiras diante do Santíssimo Sacramento, oferecendo a Deus o sangue de Jesus Cristo pelos pobres pecadores. O Bem-aventurado Henrique Suso guardava um jejum rigoroso a fim de expiar as intemperanças cometidas. São Carlos Borromeu castigava o seu corpo com disciplinas e penitências extraordinárias. São Filipe Néri convocava o povo para visitar com ele os santuários e realizar exercícios de devoção. O mesmo praticava São Francisco de Sales, que, não contente com a vida mais recolhida que então levava, pregava ainda na igreja diante de um auditório numerosíssimo. Tendo conhecimento que algumas pessoas por ele dirigidas, que se relaxavam um pouco nos dias de carnaval, repreendia-as com brandura e exortava-as à comunhão frequente.
Numa palavra, todos os santos, porque amaram a Jesus Cristo, esforçaram-se por santificar o mais possível o tempo de carnaval. Meu irmão, se amas também este Redentor amabilíssimo, imita os santos. Se não podes fazer mais, procura ao menos ficar, mais do que em outros tempos, na presença de Jesus Sacramentado ou bem recolhido em tua casa, aos pés de Jesus crucificado, para chorar as muitas ofensas que lhe são feitas.
O meio para adquirires um tesouro imenso de méritos e obteres do céu as graças mais assinaladas, é seres fiel a Jesus Cristo em sua pobreza e fazer-lhe companhia neste tempo em que é mais abandonado pelo mundo. Como Jesus agradece e retribui as orações e os obséquios que nestes dias de carnaval lhe são oferecidos pelas suas almas prediletas!” (Meditações).


CARNAVAL: Semana de FOLIA desenfreada


No tempo do carnaval, Nosso Senhor Jesus Cristo renova a sua sangrenta Paixão; por isso, Ele repete com toda verdade as suas palavras dilaceradoras: “Troçarão de mim, cuspir-me-ão no rosto, matar-me-ão na cruz”.
Todos os pecados de gula não são, porventura, o cálice amargo renovado para Ele?
Todas as imodéstias no vestir, os olhares impuros, as ações obscenas não repetem porventura o despimento  das suas vestes e a sua bárbara flagelação?
E as máscaras que escondem o rosto para não sentir o rubor de certas baixezas, não são semelhantes às vendas por dentro das quais os soldados escondem a cabeça majestosa de Deus, para ficarem mais livres de injuriá-lo?
E toda blasfêmia, e todo grito imundo, e todo riso descomposto, não assemelham às cusparadas com que foi conspurcada a face do Senhor?
Sim! Para Jesus a semana do carnaval é uma nova semana da Paixão; e os pecados do carnaval pesam-lhe nos ombros, como um dia lhe pesou a cruz na qual devia morrer.
Por sorte, neste mundo não há apenas judeus, nem apenas soldados brutais cujo mau coração se alegra com martirizar um inocente, nem todos são como Pilatos, nem todos são como Herodes ou Caifás: há também almas boas, como Verônica, que enxugam o rosto do Salvador das lágrimas e do sangue; há também homens generosos, como Cireneu, que o ajudam a carregar a sua cruz.
Nunca, como na semana do carnaval, Jesus é feito sinal de contradição: de um lado a loucura desenfreada, de outro o amor fiel.
Terrível é a semana do carnaval. Nela as almas, como numa carruagem, voam ansiosas aos prazeres pecaminosos. Do fundo delas uma voz se levanta e protesta: “Pára: na estrada destes divertimentos há estendido o Corpo de Cristo, teu Rei, morto na cruz”“Não importa! Respondem elas. – Contanto que eu possa desfrutar, avante...!” E passam adiante, e, com o calcanhar pisam as mãos chagadas, os pés chagados e o coração chagado do Crucificado.
Mas é uma necessidade divertirmo-nos um pouco, antes de entrarmos nos dias severos da quaresma. Os que assim argumentam são, pois, aqueles que transgridem todos os jejuns, as penitências e as orações do tempo quaresmal. E, além disso, como podem chamar-se divertimentos as embriaguezes, as noitadas, os bailes e todas as desonestidades com e sem máscara? “Não divertimentos – clama São João Crisóstomo – mas sim, pecados e delitos”.
Bem acertaram os Padres antigos quando disseram que a barafunda do carnaval é uma invenção do diabo. E que os que se chafurdam dentro dela são todos cristãos que, na prática ao menos, querem desbatizar-se. Quando eles foram levados à pia sagrada, o ministro de Deus lhes disse: “Renuncias ao demônio e às suas pompas?” “Renuncio”, foi respondido. Mas eis que nestes dias, muitíssimos arrancam do seu coração as renúncias e o batismo, e, tornados pagãos, lançam-se no culto dos sentidos e nas pompas demoníacas.
Há outros que argumentam assim: “Não acho nada de mal em ir a certas representações, aos clubes dançantes ou cantantes, aos bailes de máscaras...”
Pobres católicos! Mister faz realmente dizer que perderam o senso do bem e do mal.
Tertuliano conta um episódio que pode nos ensinar muitíssimo, mesmo nos nossos dias. Uma senhora, apenas entrando em certo teatro, foi invadida pelo demônio. Arrastada perante o Bispo, este, exorcizando-a, forçou o Espírito maligno a dizer por que ousara molestar aquela mulher, que era boa e religiosa. “Se fiz isto – respondeu o demônio – tinha o direito de fazê-lo. Invadi-a porque  a surpreendi no que é meu” (De Spect., cap. 26).
Pensai então, católicos, que pecado cometem esses pais indignos que levam seus filhos pequenos às reuniões carnavalescas, ou a elas deixam ir suas filhas! Aquelas mães da Síria que lançavam as suas criaturas na boca inflamada do deus Baal, no dia do juízo terão mais misericórdia do que estas mulheres cristãs que lançam seus filhos na boca ardente do fogo eterno.
Elas não têm tempo nem vontade de lavá-las aos Sacramentos de Deus, e, no entanto, permitem que elas vão – ou, pior, as  acompanham – aos sacramentos do demônio. Assim chamava Santo Agostinho aos divertimentos carnavalescos, porque, em vez de nos fazerem amigos de Deus, eles nos fazem amigos do demônio; em vez de nos darem a graça, dão-nos a desgraça; em vez de nos abrirem a porta do Paraíso, escancaram-nos a porta do inferno.
Quanto às máscaras, direi só uma coisa: “A primeira pessoa neste mundo a mascarar-se foi Satanás, quando se disfarçou sob a forma de serpente, para arruinar Eva e todos nós que viemos depois” (Pe. João Colombo).
Santo Ambrósio exortava, no princípio do carnaval, aos católicos do seu tempo da seguinte maneira.
O herói Ulisses, voltando de Tróia conquistada, devia passar pela ilha das sereias: dali elevava-se sempre uma canção fascinante, aliciadora e irresistível. Mas todo nauta que cedia à lisonja daquela música ia à ruína; e o recife já estava todo branco de ossadas humanas. Para vencer a tentação, o astuto herói fez-se amarrar ao mastro da nau, e pediu aos companheiros que não o desamarrassem senão depois de passado o perigo. Só assim pôde salvar e rever Ítaca, seu reino e seu domicílio.
Católicos, o carnaval pode ter para nós uma voz de sereia, irresistivelmente aliciadora: quem cede vai de encontro aos brancos escolhos da eterna ruína. Amarremos nossa alma ao mastro da Cruz da qual pende Deus que morre pela nossa salvação; meditemos o seu gemido e também nós nos salvaremos de todo perigo.


CARNAVAL: água lodosa


Na História Sagrada conta-se o caso de uma cidade onde as águas se haviam tornado lodosas e impotáveis. Os habitantes correram ao profeta Eliseu, que, mandando trazer a si um vaso cheio de sal derramou-o nas fontes poluídas. Desde esse momento as águas tornaram a fluir límpidas e potáveis (2 Rs 2, 19-21).
No tempo do carnaval, as águas do mundo tornam-se realmente lodosas, e exalam miasmas pestíferas de corrupção. Os bons católicos forçados a viver no meio dele estão em grave perigo de contágio, se não recorrerem à desinfecção. E eis que a Santa Igreja imita o gesto do profeta Eliseu, e com maternal preocupação derrama nas almas o sal que purifica e que preserva. Este sal é a lembrança da Paixão de Nosso Senhor.
Num trecho do Evangelho, Nosso Senhor prediz aos Apóstolos a sua crucifixão iminente. O Mestre ia para a Páscoa em Jerusalém, e sabia que fazia uma viagem sem retorno na sua vida. Ao longo da estrada Ele tomou à parte os Doze e levantou para eles o véu que ocultava o seu fim próximo.“Chegado é o momento em que as profecias sobre o Filho do homem devem verificar-se. Dentro em pouco Ele será dado em poder dos romanos: e eis que já vejo que o escarnecem, que lhe cospem no rosto, que o flagelam até o sangue; depois de o flagelarem, conduzem-no à morte. Contudo, não passarão três dias e Ele ressuscitará”.
Destas misteriosas e dolorosas previsões os Apóstolos não compreendiam nada; se alguma coisa compreendiam, não queriam acreditá-la, tanto ela lhes parecia horrível. Eram cegos na alma como o era no corpo o infeliz que eles haviam encontrado nas vizinhanças de Jericó, ao qual Jesus dera a vista com um milagre.
Também os Apóstolos se lhes abririam depois os olhos para entenderem o mistério da cruz. Também os nossos olhos foram abertos à luz da fé. Por isso, na terça-feira, que o mundo chama “gorda” por causa dos prazeres sensuais e das loucas alegrias a que muitos se abandonam, refletindo nas palavras do Senhor sobre a sua paixão, devemos sentir-nos comovidos. Deve jorrar-nos do coração a prece de Santo Agostinho: “Senhor, faze-me sentir toda a tua dor e todo o amor que experimentaste na tua paixão: toda a dor, para que eu aceite toda a minha dor neste mundo; e todo o amor para que eu recuse todo amor mundano”.