RÁDIO MENSAGEIRA DA PAZ

terça-feira, 30 de agosto de 2011

30 de agosto São Félix e Santo Adauto


São Félix e Santo Adauto
Poucos são os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos no dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo narram-nos que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano no ano 303.

A mais conhecida diz que Félix era um padre e tinha sido condenado à morte por aquele imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido. Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho declarou-se, espontaneamente, cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os soldados não questionaram. Logo após decapitarem Félix, com a mesma espada decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador Diocleciano.

Nenhum dos presentes sabia dizer a identidade daquele homem. Por isso ele foi chamado somente de Adauto, que significa: adjunto, isto é "aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio".

Ainda segundo as narrativas, eles foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São Paulo Fora dos Muros. O papa Sirício transformou o lugar onde eles foram enterrados numa basílica, que se tornou lugar de grande peregrinação de devotos até depois da Idade Média, quando o culto dedicado a eles foi declinando.

O cemitério de Comodila e o túmulo de Félix e Adauto foram encontrados no ano de 1720, mas vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas, abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente restaurada.

Esses martírios permaneceram vivos na memória da Igreja Católica, que dedicou o mesmo dia a são Félix e santo Adauto para as comemorações litúrgicas. Algumas fontes, mesmo, dizem que os dois santos eram irmãos de sangue.
 

29 de agosto Martírio de São João Batista


Martírio de São João Batista


A festa da natividade de são João Batista ocorre no dia 24 de junho. Ela faz parte da tradição dos cristãos como esta que celebramos hoje, do martírio de são João Batista. No calendário litúrgico da Igreja, esta comemoração iniciou na França, no século V, sendo introduzida em Roma no século seguinte. A origem da comemoração foi a construção de uma igreja em Sebaste, na Samaria, sobre o local indicado como o do túmulo de são João Batista.

João era primo de Jesus e foi quem melhor soube levar ao povo a palavra do Mestre. Jesus dedicou-lhe uma grande simpatia e respeito, como está escrito no evangelho de são Lucas: "Na verdade vos digo, dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista". João Batista foi o precursor do Messias. Foi ele que batizou Jesus no rio Jordão e preparou-lhe o caminho para a pregação entre o povo. Não teve medo e denunciou o adultério do rei Herodes Antipas, que vivia na imoralidade com sua cunhada Herodíades.

A ousadia do profeta despertou a ira do rei, que imediatamente mandou prendê-lo. João Batista permaneceu na prisão de Maqueronte, na margem oriental do mar Morto, por três meses. Até que, durante uma festa no palácio daquela cidade, a filha de Herodíades, Salomé, instigada pela ardilosa e perversa mãe, dançou para o rei e seus convidados. A bela moça era uma exímia dançarina e tinha a exuberância da juventude, o que proporcionou a todos um estonteante espetáculo.

No final, ainda entusiasmado, o rei Herodes disse que ela poderia pedir o que quisesse como pagamento, porque nada lhe seria negado. Por conselho da mãe, ela pediu a cabeça de João Batista numa bandeja. Assim, a palavra do rei foi mantida. Algum tempo depois, o carrasco trazia a cabeça do profeta em um prato, entregando-a para Salomé e para sua maldosa mãe. O martírio por decapitação de são João Batista, que nos chegou narrado através do evangelho de são Marcos, ocorreu no dia 29 de agosto, um ano antes da Paixão de Jesus.

Ainda segundo o evangelista Marcos, João Batista, antes de ser decapitado, exultou em voz alta: "Agora a minha felicidade será completa; ele deve crescer, eu, ao contrário, diminuirei". Encerraou, com o martírio, a sua missão de profeta precursor do Messias.

29 de agosto Joana Maria da Cruz



Joana Maria da Cruz
Joana nasceu numa aldeia de Cancale, França, em 25 de outubro de 1792. Seu pai era um pescador e morreu no mar quando ela tinha quatro anos. Logo conheceu a pobreza e começou a trabalhar como empregada num castelo. Sustentava a família enquanto ajudava os idosos abandonados e pobres. Joana era sensível à miséria dos idosos que encontrava nas ruas, dividindo com eles seu salário, o pão e o tempo de que dispunha.

Aos dezoito anos de idade, recusou uma proposta matrimonial de um jovem marinheiro, sinalizando: "Deus me quer para ele". Aos vinte e cinco anos, deixou sua cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estêvão. Nesse meio tempo, ingressou na Ordem Terceira fundada por são João Eudes.

Deixou o hospital em 1823 e foi residir e acompanhar a senhorita Lecoq, mais como amiga do que enfermeira, com quem ficou por doze anos. Com a morte da senhorita Lecoq, herdou suas poucas economias e a mobília. Assim, sozinha, associou-se à amiga Francisca Aubert e alugaram um apartamento, em 1839. Lá acolheu a primeira idosa, pobre, doente, sozinha, cega e paralítica. Depois dessa, seguiram-se muitas mais. Outras companheiras de Joana uniram-se a ela na missão e surgiu o primeiro grupo, formando uma associação para os pobres, sob a condução do vigário do hospital Santo Estêvão.

Em 1841, deixam o apartamento e alugam uma pequena casa que lhes permite acolher doze idosos doentes e abandonados. Sozinha, Joana inicia sua campanha junto à população para recolher auxílios, tarefa que cumprirá até a morte. Mas logo sensibiliza uma rica comerciante e com essa ajuda consegue comprar um antigo convento. Ele se tornou a Casa-mãe da nascente Congregação das Irmãzinhas dos Pobres, sob a assistência da Ordem Hospedeira de São João de Deus, hábito que depois recebeu, tomando o nome de Joana Maria da Cruz. Adotando o voto de hospitalidade, imprimiu seu próprio carisma: "A doação como apostolado de caridade para com quem sofre por causa da idade, da pobreza, da solidão e outras dificuldades".

Assim foi o humilde começo da Congregação, que rapidamente se estendeu por vários países da Europa. Quando Joana morreu na França, em 29 de agosto de 1879, na Casa-mãe de Pern, as irmãzinhas eram quase duas mil e quinhentas, com cento e setenta e sete casas em dez países.

Em setembro de 1885, estabeleceram-se na América do Sul, fundando a primeira Casa na cidade de Valparaíso, no Chile, a qual logo foi destruída por um terremoto e reconstruída em Viña del Mar. Atualizando-se às necessidades temporais, hoje são quase duzentas casas em trinta e um países na Europa, América, África, Ásia e Oceania.

Uma obra fruto da visão da fundadora, Joana Jugan, madre Joana Maria da Cruz, que "soube intuir as necessidades mais profundas dos anciãos e entregou sua vida a seu serviço", para ser festejada no dia de sua morte, como disse o papa João Paulo II quando a beatificou em 1982.

CORPO INCORRUPTO DE SANTA CATARINA LABOURÉ-VIDENTE DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS- FRANÇA

 



APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS À SANTA CATARINA LABOURÉ- PARIS (FRANÇA) 1830 - REVELAÇÃO DA MEDALHA MILAGROSA

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DOCUMENTÁRIO: GUADALUPE UMA IMAGEM VIVA - APARIÇÃO A SÃO JUAN DIEGO - MÉXICO - VIRGEM MORENA Padroeira da Cidade do México

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Padroeira da Cidade do México e figura religiosa importante para a maioria dos fiéis da América Latina, Nossa Senhora de Guadalupe apareceu para o índio Juan Diego em 1531, na capital mexicana. Ao contrário de muitas aparições de santos, que não puderem ser comprovadas por falta de provas, essa deixou marcas que surpreenderam até mesmo cientistas da Nasa. A história e as polêmicas que envolvem estas aparições são discutidas neste especial inédito. A primeira vez que a Virgem de Guadalupe apareceu para o índio foi numa manhã, enquanto ele se dirigia à Tlatelolco. Ela estava rodeada de luz e lhe pediu, na língua culta dos astecas, para que fosse até o bispo da cidade e lhe pedisse um favor. Depois de tentar convencer verbalmente o bispo de que tinha se encontrado com a Santa, a saída foi apelar para algo material. No dia em que levou para ele certas flores que não cresciam na região, a pedido da virgem, o índio também se espantou ao ver que no seu manto havia a imagem da Santa. Registrado em documentos, as aparições da Nossa Senhora de Guadalupe chegaram a ser analisadas pela igreja, que acabou beatificando o índio, através do papa João Paulo, em 1990. O programa mostra todas as análises que foram feitas no manto do índio para comprovar que a pintura não tinha sido feita por nenhum homem e sim por obra divina. O tecido, feito de agave, não apresentou nenhum desgaste desde que passou a ser estudado e protegido das agressões do meio ambiente. Quanto à pintura, dois professores e funcionários da Nasa chegaram a afirmar que não era nenhuma técnica de pintura conhecida, e todos os elementos descritos nela possuíam diferentes significados.

EXCELÊNCIA DA CASTIDADE

SANTO AFONSO DE LIGÓRIO

I. EXCELÊNCIA DA CASTIDADE


Ninguém melhor que o Espírito Santo saberá apreciar o valor da castidade. Ora,

Ele diz: “Tudo o que se estima não pode ser comparado com uma alma continente” (Ecli

26, 20), isto é, todas as riquezas da terra, todas as honras, todas as dignidades, não lhe

são comparáveis. Santo Efrém chama a castidade de “a vida do espírito”; São Pedro

Damião, “a rainha das virtudes”; e São Cipriano diz que, por meio dela, se alcançam os

triunfos mais esplêndidos. Quem supera o vício contrário à castidade, facilmente

triunfará de todos os mais; quem, pelo contrário, se deixa dominar pela impureza,

facilmente cairá em muitos outro vícios e far-se-á réu de ódio, injustiça, sacrilégio, etc.

A castidade faz do homem um anjo. “Ó castidade, exclama Santo Efrém (De

cast.), tu fazes o homem semelhante aos anjos”. Essa comparação é muito acertada, pois

os anjos vivem isentos de todos os deleites carnais; eles são puros por natureza; as

almas castas, por virtude. “Pelo mérito desta virtude, diz Cassiano (De Coen. Int., 1. 6,

c. 6), assemelham-se os homens aos anjos”; e São Bernardo (De mor. et off., ep., c. 3):

“O homem casto difere do anjo não em razão da virtude, mas da bem-aventurança; se a

castidade do anjo é mais ditosa, a do homem é mais intrépida”. “A castidade torna o

homem semelhante ao próprio Deus, que é um puro espírito”, afirma São Basílio (Dever. virg.).

O Verbo Eterno, vindo a este mundo, escolheu para Sua Mãe uma Virgem, para

pai adotivo um virgem, para precursor um virgem, e a São João Evangelista amou com

predileção porque era virgem, e, por isso, confiou-lhe Sua santa Mãe, da mesma forma

como entrega ao sacerdote, por causa de sua castidade, a santa Igreja e Sua própria Pessoa.

Com toda a razão, pois, exclama o grande doutor da Igreja, Santo Atanásio (De virg.):

‘Ó santa pureza, és o templo do Espírito Santo, a vida dos Anjos e a coroa dos Santos!”.

Grande, portanto, é a excelência da castidade; mas também terrível é a guerra

que a carne nos declara para no-la roubar. Nossa carne é a arma mais poderosa que

possui o demônio para nos escravizar; é, por isso, coisa muito rara sair-se ileso ou

mesmo vencedor deste combate. Santo Agostinho diz (Serm. 293): “O combate pela

castidade é o mais renhido de todos: ele repete-se cotidianamente, e a vitória é rara”.

“Quantos infelizes que passaram anos na solidão, exclama São Lourenço Justiniano, em

orações, jejuns e mortificações, não se deixaram levar, finalmente, pela concupiscência

da carne, abandonaram a vida devota da solidão e perderam, com a castidade, o próprio Deus!”

Por isso, todos os que desejam conservar a virtude da castidade devem ter suma

cautela: “É impossível que te conserves casto, diz São Carlos Borromeu, se não vigiares

continuamente sobre ti mesmo, pois negligência traz consigo mui facilmente a perda da castidade”.