FILME - VIDA DE SANTA ZITA E DE SANTA GEMMA GALGANI - SEDE SANTOS 4
SANTA ZITA - 27 DE ABRIL - PADROEIRA DAS EMPREGADAS DOMÉSTICAS
JACAREÍ, 13 DE JUNHO DE 2010
CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ/SP
MENSAGEM DE SANTA ZITA
“-Marcos, Eu ZITA, te abençôo e abençôo a todos os seus irmãos agora. A paz Meus irmãos.Paz!
Sede os humildes servos do Senhor, vivendo em paz, semeando a paz, propagando a paz a todos os corações que não tem paz.
Sede os humildes servos do Senhor, servindo cada dia mais com o coração humilde, confiante, desapegado de vós mesmos e totalmente dedicado a torná-lo cada dia mais: conhecido, amado, servido e adorado por todos.
Sede os humildes servos do Senhor, renunciando a vossa vontade a cada dia, entregando-vos sempre mais à oração profunda, intensa e abrasada. A fim de que através dos vossos corações, um rio de amor divino e de paz corra sobre a humanidade inteira, enchendo todas as almas, toda a humanidade com a paz do Céu.
Sede os humildes servos do Senhor, procurando cada vez mais conhecer a vontade do Senhor, pelas Mensagens que aqui vos são transmitidas, pela vida de intimidade profunda com Ele e com Maria Santíssima na oração. A fim de que, através de vós brilhe a glória do Senhor, brilhe o esplendor da Sua Bondade, da Sua Vontade santa, da sua Misericórdia. E toda criatura possa conhecer o Senhor, Sua Bondade, Sua Misericórdia, Seu Amor para com todos e de toda língua saia o mais vibrante hino de louvor ao Senhor.
Sede os humildes servos do Senhor, procurando cada dia mais, viver neste mundo como se dele não fosseis, tendo o vosso coração voltados para as coisas celestes, embora não descuidando das vossas obrigações terrestres. Procurando em tudo e em todo o lugar espalhar o amor do Senhor, espalhar a luz da verdade que é a Sua Palavra e das Suas Mensagens daqui e de cada lugar onde a Mãe de Deus e o próprio Senhor estiveram. Para que desta forma, vós possais ser os espelhos brilhantíssimos, que a todos refletem a luz da salvação e da graça.
Sede os humildes servos do Senhor, procurando fazer tanto as grandes como as pequeninas coisas com profundo amor, para que todas elas tenham um valor sobrenatural diante de Deus. E este mérito possa alcançar diante do Senhor, não somente para vós, mas para o mundo inteiro uma chuva de Misericórdia, de salvação e de paz para vencer todo o mal, tanta maldade, tanta injustiça que existe sobre a Terra.
Eu estou convosco, não temais! Estou bem juntinho de vós e cubro-vos com o Meu celeste avental, derramo sobre vós as flores das Minhas bençãos hoje. O inimigo vos perseguem porque não sois do mundo, sois do Senhor, sois de Maria Santíssima. E como tais vós sois para ele um contínuo tormento, vós sois para o mal um contínuo tormento, uma contínua flagelação, flagelo de consciência. Não temais, porque Eu estou convosco e vos acompanho! Conheço todas as vossas dificuldades e problemas e a Minha Mão está sobre vós para vos proteger, ajudar e guardar. Nos sofrimentos quando a cruz for mais pesada estarei sempre ao vosso lado. Não vos posso tirar todas as cruzes, mas prometo erguê-la, ajudar-vos a carregá-las e a superar todas elas com amor, com a fé no Senhor e em Maria Santíssima.
Meu Coração vela por vós, mesmo durante o vosso sono e Eu desejo que cada um de vós imite as virtudes que Eu pratiquei, sobretudo do verdadeiro amor pelo Senhor, para que também em vós se cumpra o desígnio amoroso Dele, que é sempre de salvação, bondade e misericórdia.
Eu, ZITA, vos convido a agarrar o Rosário e a rezá-lo agora mais do que nunca para que se cumpram os planos da Santíssima Virgem, para que se complete pelo menos um terço de alma convertidas, verdadeiramente convertidas e santificadas no exército de amor e de oração Dela. E a confiar plenamente no Senhor que é vosso Pai, que vos ama e está sempre convosco.
Convido-vos a com o Rosário desfazermos os planos de Satanás um por um e a remover os obstáculos que ele coloca no caminho do Senhor e da Senhora, dos planos divinos Deles, um por um. Com o Rosário Nós conseguiremos estas graças e estas vitórias. E Eu prometo descer do Céu com os Anjos para rezar convosco e oferecer convosco a Ele a oração do santo Rosário!
A todos, neste momento, abençôo generosamente.”
Natural de Montesegradi (Itália), filha de pais pobres mas honestos e piedosos, nasceu Zita em 1212 e, graças à sólida educação que recebeu na casa paterna, bem cedo seguiu o caminho da virtude e da perfeição cristã.
Zita era uma menina, por sua mansidão e modéstia de todos querida.
Educada no santo temor de Deus, pouco falava, tanto mais trabalhando e conservando sua alma em constante recolhimento.
Tendo doze anos, se empregou na casa de um nobre, senhor de nome Pagano di Fatineli, que residia perto da igreja de São Fridigiano, na cidade de Luca.
Bem cedo, antes dos outros levantarem-se, ia à igreja assistir à missa.
À hora marcada infalivelmente se achava no seu trabalho.
"Quatro são as principais qualidades, que uma empregada deve ter - costumava ela dizer : temor de Deus, obediência, fidelidade e amor ao trabalho".
Zita possuía todos estes predicados no mais alto grau.
O que nela mais se admirava, era a paciência e o bom humor, que a acompanhavam em toda a parte, e a submissão a seus patrões, mesmo nas condições mais difíceis.
O tempo que lhe restava de seus afazeres, empregava-o com orações e boa leitura, não deixando nunca de elevar seu espírito a Deus também no meio do trabalho.
Zita fugia dos divertimentos profanos; tanto maior era seu amor à oração e à penitência.
O jejum e as esmolas faziam parte de sua vida.
O cilício o tinha em uso constante, e para dar descanso ao corpo, o leito era substituído por umas duras tábuas.
Pessoas que a conheciam de perto, testemunharam terem-na visto freqüentes vezes em estado de êxtase.
Fatos admiráveis e extraordinários em grande número provam com quanto agrado Deus olhava para as obras de sua serva Zita.
Em uma determinada noite do ano de 1250, quando voltava atrasada para casa, veio a seu encontro, para fazer-lhe companhia, uma senhora, até então “desconhecida”.
Como na época as cidades em sua zona urbana eram muito pequenas e concentradas em prédios geminados, por medida de segurança eram cercados por muralhas e acessadas por um grande portão principal.
Em conseqüência do avançado da hora, Zita e sua “acompanhante”, encontraram o portão já trancado.
Qual não foi a surpresa da humilde trabalhadora, o portão abriu-se sem ninguém tocá-lo.
Assim as duas conseguiram chegar até a casa de Zita.
Nesse momento a humilde doméstica recebeu a graça de uma iluminação divina e reconheceu em sua companheira de caminhada a Virgem Santíssima.
Quase que instantaneamente a este discernimento Nossa Senhora desapareceu.
Certa vez, um mendigo pediu a esta um copo de vinho. Zita, não dispondo de nenhuma gota desta bebida para servir ao pobre, foi com o cântaro à fonte, e cheio deu-o ao mendigo.
Este não pouco se admirou quando, levando-o à boca, provou um vinho delicioso.
As frutas no celeiro, a farinha na dispensa multiplicavam-se nas mãos de Zita todas as vezes que, com licença dos patrões, tirava um tanto para seus pobres.
Certa ocasião, quando todos iam assistir à missa do galo na noite de Natal, fazendo um frio intensíssimo, o patrão de Zita ofereceu-lhe sua pelúcia.
Zita aceitou-a, mas para dá-la a um pobre que tiritava de frio. Disse-lhe, porém, que no fim da missa, devia restituir.
Terminada a missa o pobre não apareceu e Zita teve de voltar para casa sem a pelúcia e que lhe importou forte censura do patrão.
Pelo meio dia à hora do jantar, veio o pobre, e com muitos agradecimentos entregou a pelúcia retirando-se.
O patrão ao ver isto, começou a formar conceito mais elevado de sua empregada.
Jamais alguém a viu encolerizada.
Só se em sua presença alguém se atrevia a dizer uma palavra que ofendesse a virtude angélica, Zita não continha sua indignação.
A um jovem que menos respeitosamente se atrevera a aproximar-se de sua pessoa com malícia , aplicou-lhe uma forte bofetada, pondo imediato fim aos seus intentos.
Quanto Zita chegou a completar sessenta anos, quiseram seus amos aliviá-la em seu trabalho, a que a santa empregada se opôs.
Deus, porém, mandou-lhe sinais indubitáveis de sua próxima morte.
Zita preparou-se então santamente para a última recepção dos santos sacramentos.
No dia 27 de abril de1272, sua alma voou para o Céu.
Neste dia, apareceu sobre sua morada uma estrela de brilho extraordinário.
As crianças do lugar,vendo-a , exclamaram: "De certo morreu a Santa Zita, vamos vê-la".
Seu corpo foi depositado na igreja de São Fridigiano.
CORPO DE SANTA ZITA
No ano de 1580 foi aberto o túmulo e o corpo encontrado intacto.
Muitos milagres foram registrados no lugar de sua sepultura.
CORPO EXPÔSTO À VENERAÇÃO
"Ó Santa Zita, que no humilde trabalho doméstico soubestes ser solícita como foi Marta, quando servia Jesus, em Betânia, e piedosa como Maria Madalena, aos pés do mesmo Jesus, ajudai-me a suportar com ânimo e paciência todos os sacrifícios que me impõem os meus trabalhos domésticos: ajudai-me a tratar as pessoas da família que sirvo como se fossem meus irmãos.
Ó Deus, recebei o meu trabalho, o meu cansaço e minhas tribulações, e pela intercessão de Santa Zita, dai-me forças para cumprir sempre meus deveres, para merecer o reconhecimento dos que sirvo e a recompensa eterna no céu. Santa Zita, ajudai-me.
Amém."
Natural de Montesegradi (Itália), filha de pais pobres mas honestos e piedosos, nasceu Zita em 1212 e, graças à sólida educação que recebeu na casa paterna, bem cedo seguiu o caminho da virtude e da perfeição cristã. Zita era uma menina, por sua mansidão e modéstia de todos querida. Educada no santo temor de Deus, pouco falava, tanto mais trabalhando e conservando sua alma em constante recolhimento. Tendo doze anos, se empregou na casa de um nobre, senhor de nome Pagano di Fatineli, que residia perto da igreja de São Fridigiano, na cidade de Luca. Bem cedo, antes dos outros levantarem-se, ia à igreja assistir à missa. À hora marcada infalivelmente se achava no seu trabalho. 48 anos serviu Zita àquela família, sempre com a mesma pontualidade e dedicação.
A família a quem Zita servia não costumava tratar bem seus criados. Ela sofreu muito, principalmente nos primeiros tempos. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém, aguentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade cristã. Aliás, foi o que a tornou famosa entre os pobres. Se ganhasse alguma coisa dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. A consequencia disso foi que, em pouco tempo, Zita dirigia a casa e comandava toda a criadagem. Conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e, ao mesmo tempo, a inveja de outros criados.
"Quatro são as principais qualidades, que uma empregada deve ter - costumava ela dizer : temor de Deus, obediência, fidelidade e amor ao trabalho". Zita possuía todos estes predicados no mais alto grau.
O que nela mais se admirava, era a paciência e o bom humor, que a acompanhavam em toda a parte, e a submissão a seus patrões, mesmo nas condições mais difíceis. O tempo que lhe restava de seus afazeres, empregava-o com orações e boa leitura, não deixando nunca de elevar seu espírito a Deus também no meio do trabalho.
Zita fugia dos divertimentos profanos; tanto maior era seu amor à oração e à penitência. O jejum e as esmolas faziam parte de sua vida. O cilício o tinha em uso constante, e para dar descanso ao corpo, o leito era substituído por umas duras tábuas. Pessoas que a conheciam de perto, testemunharam terem-na visto freqüentes vezes em estado de êxtase.
Fatos admiráveis e extraordinários em grande número provam com quanto agrado Deus olhava para as obras de sua serva Zita. Certa vez, um mendigo pediu a esta um copo de vinho. Zita, não dispondo de nenhuma gota desta bebida para servir ao pobre, foi com o cântaro à fonte, e cheio deu-o ao mendigo. Este não pouco se admirou quando, levando-o à boca, provou um vinho delicioso.
Certa vez, uma de suas companheiras, que invejava sua posição junto aos donos da mansão, a acusou de conseguir donativos para os mendigos com roubo dos bens da casa. Zita passou a ser vigiada pelo patrão, que um dia a surpreendeu saindo com o avental cheio. Mas, quando o dono da casa lhe perguntou o que levava escondido no avental, ela, sem titubear, respondeu: "São flores". Soltando o avental, de fato, uma "chuva" de flores cobriu-lhe os pés.
As frutas no celeiro, a farinha na dispensa multiplicavam-se nas mãos de Zita todas as vezes que, com licença dos patrões, tirava um tanto para seus pobres. Certa ocasião, quando todos iam assistir à missa do galo na noite de Natal, fazendo um frio intensíssimo, o patrão de Zita ofereceu-lhe sua pelúcia. Zita aceitou-a, mas para dá-la a um pobre que tiritava de frio. Disse-lhe, porém, que no fim da missa, devia restituir. Terminada a missa o pobre não apareceu e Zita teve de voltar para casa sem a pelúcia e que lhe importou forte censura do patrão. Pelo meio dia à hora do jantar, veio o pobre, e com muitos agradecimentos entregou a pelúcia retirando-se. O patrão ao ver isto, começou a formar conceito mais elevado de sua empregada.
Jamais alguém a viu encolerizada. Só se em sua presença alguém se atrevia a dizer uma palavra que ofendesse a virtude angélica, Zita não continha sua indignação. A um jovem que menos respeitosamente se atrevera a aproximar-se de sua pessoa com malícia, aplicou-lhe uma forte bofetada, pondo imediato fim aos seus intentos.
Quanto Zita chegou a completar sessenta anos, quiseram seus amos aliviá-la em seu trabalho, a que a santa empregada se opôs.
Deus, porém, mandou-lhe sinais indubitáveis de sua próxima morte. Zita preparou-se então santamente para a última recepção dos santos sacramentos. No dia 27 de abril de 1272, sua alma voou para o Céu. Neste dia, apareceu sobre sua morada uma estrela de brilho extraordinário. As crianças do lugar,vendo-a , exclamaram: "De certo morreu a Santa Zita, vamos vê-la". Seu corpo foi depositado na igreja de São Fridigiano.
No ano de 1580 foi aberto o túmulo e o corpo encontrado intacto. O túmulo, em Lucca, conserva até hoje o seu corpo, que repousa intacto, como foi constatado na última exumação, em 1652. Tornou-se um lugar de graças e de muitos milagres comprovados e aceitos. Acontecimentos que serviram para confirmar sua canonização em 05 de setembro de 1696, pelo papa Inocêncio XII.
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