RÁDIO MENSAGEIRA DA PAZ

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Beata Elizabeth da Trindade



"Ele colocou no meu coração uma sede de infinito e uma necessidade tão grande de amar, que só ele pode saciar." (Beata Elizabeth da Trindade)

Elizabeth Catez Rolland, filha de Francisco José e de Maria, nasceu perto de Bourges, França, num acampamento militar do campo de Avor, na manhã de domingo, dia 18 de julho de 1880, tendo sido batizada no dia 22 de julho, na capela do mesmo acampamento.

Desde menina distinguiu-se por seu temperamento apaixonado, um tanto agressivo, mas por outro lado marcado por uma agradável sensibilidade.

Seu pai faleceu no dia 2 de outubro de 1887, de repente, vítima de uma crise cardíaca. Elisabeth, que tinha então sete anos e dois meses relembrará dez anos mais tarde essa hora trágica. A morte do pai causará a “conversão” e mudança de caráter de Elisabeth. Tendo como fruto uma vida de ascese e oração.

Faz sua primeira comunhão no dia 19 de abril de 1891, em Dijon. Indo com outras companheiras visitar o Carmelo recebe um “santinho” da Priora, Madre Maria de Jesus, que na dedicatória traduz o nome Elisabeth por “Casa de Deus”. Desde os oito anos estudou música no Conservatório de Dijon. Todos os dias passava horas ao piano. Muitas vezes participou em concertos organizados na cidade. Seu talento precoce merece elogios nos jornais locais. No dia 24 de julho de 1893, apesar da sua pouca idade, obteve o primeiro prêmio de piano do Conservatório.

A jovem Elisabeth frequentará a sociedade local. No decorrer de uma festa, enquanto dançava e se divertia a Sra. Avout, surpreendeu o seu olhar e lhe segredou: “Elisabeth, não estás aqui, estás vendo Deus…” Havia nos seus olhos “um não se quê de luminoso que irradiava”, disse Louise de moulin, que Elisabeth preparava para Primeira Comunhão. Um de seus amigos de juventude, que a tinha encontrado várias vezes quando todos os dias ia ver a sua grande amiga, a vizinha Marie Louise Hallo, Charles, irmão desta, não economiza superlativos quando descreve Elisabeth como “muito simples e duma espantosa franqueza… muito querida pelas suas companheiras… muito alegre, muito musical… a sua doçura refletia-se-lhe no olhar extraordinário e luminoso… a pureza transparecia-lhe no olhar”. A Senhora Hallo confirmará o esplendor do olhar de Elisabeth, especialmente quando voltava da comunhão: “nunca poderei esquecer o seu olhar. O rosto de Elisabeth, quando voltava da comunhão, não se pode explicar”.

No dia 2 de janeiro de 1901, aos 21 anos, ingressou no Carmelo Descalço de Dijon, cidade onde vivia com sua família.

Recebeu o hábito no dia 8 de dezembro de 1902 e no dia 11 de janeiro de 1903 emitiu seus votos religiosos na Ordem do Carmelo, que já amava com toda sua alma.

Com sua vida e doutrina, breve mas sólida, exerce grande influência na espiritualidade atual, especialmente por sua experiência trinitária. Em sua obra distinguem-se: Elevações, Retiros, Notas Espirituais e Cartas.

Foi beatificada pelo papa João Paulo II, no dia 25 de novembro de 1984, festa de Cristo Rei. Sua festa é celebrada no dia 8 de novembro.

Irmã Elisabeth é uma alma que transformou o dia a dia no mistério trinitário.

Enamorada por Jesus Cristo, que é “seu livro preferido”, eleva-se à Trindade, até que “Elizabeth desaparece, perde-se e se deixa invadir pelos Três”.

“A Trindade: aqui está nossa morada, nosso lugar, a casa paterna de onde jamais devemos sair… Encontrei meu céu na terra, posto que o céu é Deus e Deus está em minha alma. No dia em que compreendi isto, tudo se iluminou para mim”.

“Crer que um ser que se chama Amor habita em nós a todo instante do dia e da noite, e nos pede que vivamos em sociedade com Ele, eis aqui, garanto-vos, o que tem feito de minha vida um céu antecipado”.

Amou intensamente sua vocação carmelita e também amou e imitou a “Janua Coeli”, como chamava Nossa Senhora.

Andou a passos largos no caminho da perfeição. Faleceu no dia 9 de novembro de 1906, murmurando, quase cantando: “Vou à luz, ao amor, à vida”.

Sua mensagem:

- que corramos no caminho da santidade.
- que o Espírito Santo eleve nosso espírito.
- que sejamos sempre um louvor à glória da Ssma. Trindade.
- que sejamos dóceis às moções do Espírito Santo.
- Oração!!!

Frases da Beata:

1 – A casa de nosso Pai, o céu, está no centro de nossa alma.
2 – A alma necessita de silêncio para concentrar-se na adoração.
3 – Pois que minha alma é um céu, é preciso que o céu cante a glória do Eterno, nada mais que a glória do Eterno.
4 – A fé no grande amor de Deus, dispõe a alma a ser cheia de toda a plenitude de Deus.
5 – Tenha sempre uma fé inquebrantável no amor. Se tens que sofrer, prova é de que o Senhor te amo com predileção.

Mestra de vida interior, mestra da oração, nos recorda que devemos ser “Louvores de Glória da Trindade Santa” em nossa vida.

Louvemos a Deus na Beata Elizabeth da Trindade!

Beata Elizabeth da Trindade, intercedei por nós!!!
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